22 nov, 2024 - 06:44 • Fátima Casanova , João Malheiro
A escolas de Mem Martins estão de portas fechadas mais uma vez.
É a terceira manhã consecutiva de greve dos funcionários do Agrupamento Ferreira de Castro, que diariamente tem deixado mais de mil alunos sem aulas. Um protesto para pedir um reforço de trabalhadores não docentes.
Nesta altura, faltam, pelo menos, nove assistentes operacionais, neste agrupamento do concelho de Sintra. Uma situação que se agrava sempre que algum funcionário falta, pontualmente.
Falhas que se refletem no funcionamento das cinco escolas do agrupamento como admite, à Renascença, o diretor António Castel-Branco.
"As escolas estão com falta de assistentes operacionais e isso reflete-se em questões de segurança para os nossos alunos, eventualmente, e também para os apoios que podem ser dados, mais ao nível do pré-escolar e dos alunos que têm necessidades específicas dessaúde e portanto, têm de ter algum apoio extra", explica.
O diretor deste agrupamento de escolas em Mem Martins disse, ainda, que voltou a alertar a autarquia de Sintra e o Ministério da Educação para a necessidade de se contratarem mais funcionários.
Os assistentes operacionais do Agrupamento Ferreira de Castro cumprem a terceira e última manhã de greve até às 13h00.