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Saúde

Diretor-executivo do SNS reconhece dificuldades de resposta no Hospital Beatriz Ângelo

03 jan, 2025 - 15:58 • Lusa

O Hospital Beatriz Ângelo tem registado elevados tempos de espera nas urgência, que esta sexta-feira de manhã chegaram às 17 horas.

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O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) reconheceu esta sexta-feira dificuldades na capacidade de resposta do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, considerando que aquela unidade de saúde "está subdimensionada" face à população da área de abrangência.

"Loures é uma unidade local de saúde que está subdimensionada para a população, que tem crescido imenso, da área de abrangência", afirmou António Gandra D'Almeida em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia.

Nos últimos dias, o Hospital Beatriz Ângelo tem registado elevados tempos de espera nas urgências, que esta sexta-feira de manhã chegaram às 17 horas.

Esta sexta-feira, cerca das 14h00, os utentes com pulseira amarela (urgente) tinham pela frente um tempo de espera médio de 12 horas e 58 minutos e os doentes muito urgentes (pulseira laranja) tinham de esperar uma hora e 18 minutos. Duas horas depois, o tempo de espera para pessoas com pulseira laranja reduziu para menos de 10 minutos, mas o tempo de espera para a pulseira amarela está acima das nove horas e 30 minutos.

Reconhecendo as dificuldades na capacidade de resposta, o diretor-executivo do SNS sublinhou que o hospital "tem tentado dar uma resposta adequada, apesar da exigência muito grande que existe naquela zona".

No final do ano, a Câmara Municipal de Sintra entregou o edifício do novo Hospital de Sintra ao SNS, que irá beneficiar 400 mil utentes e que António Gandra D"Almeida antecipa que possa aliviar a pressão sobre o Beatriz Ângelo.

"Em breve, vamos ter um novo hospital de proximidade que vai ajudar a dar resposta", disse o responsável.

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