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Urgências. Ministra reconhece tempos de espera muito superiores ao recomendado

14 jan, 2025 - 14:04 • Ana Fernandes Silva

Ana Paula Martins garante, no entanto, que plano de inverno para o Serviço Nacional de Saúde "não está a falhar".

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A Ministra da Saúde reconhece que os tempos de espera em algumas urgências do país são muito superiores ao recomendado.

Nas últimas semanas, há hsopitais com tempos médios superiores às dez horas para atendimento urgente.

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião com associações de doentes na área da oncologia, no Infarmed, esta terça-feira, Ana Paula Martins rejeitou, no entanto, que o plano de inverno no Serviço Nacional de Saúde (SNS) esteja a falhar.

"Temos uma preocupação evidente com algumas unidades de saúde que, pela pressão que estão a sofrer, apresentam tempos de espera muito acima daquilo que é, não só recomendado sob o ponto de vista clínico, mas sob o ponto de vista humano", admite a ministra.

Ana Paula Martins recusa no entanto a ideia de que o plano de inverno esteja a falhar.

"Não posso reconhecer que o plano de inverno esteja a falhar e, apesar de nos prepararmos muitíssimo, este é sempre um teste enorme de resistência e resiliência ao SNS. É aqui, está a ser em Inglaterra, em Espanha, em Itália e em França”, sublinhou.

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  • Anastácio Lopes
    14 jan, 2025 Lisboa 14:43
    Não basta a um político reconhecer que os tempos de espera são muito superiores aos que são recomendados, não só nas urgências, mas també,m, nos centros de saúde, implicando estes atrasos vidas perdidas, sofrimentos que ninguém paga, etc, o que é agravado com as insensibilidades, falta de formação humana e de brio profissional de uma pseudo ministra que nem responde aos cidadãos que a contata para lhe denunciarem o facto de estarem a caminho de 3 meses à espera que o centro de sa ude Lumiar/Santa Clara lhe marque uma consulta para a sua alegada médica de família, que será a primeira, pois sempre que o tentou fazer, a médica estava ausente, seja por baixa, seja por férias, impedindo-se assim um utente, crónico, de alto risco e com uma incapacidade de 88% de aceder aos cuidados de saúde primários, por irresponsabilidade e incompetência da Ministra e da Diretora daquele centro de saúde, que tendo conheci,mento desta vergonha, nada assumiram até hoje, para marcarem e realizarem uma consulta com outro técnico de saúde que substitua a sua colega por ausência permanente da mesma. Onde estão as vergonhas, brio profissional, para as que sabem o que isso é, e o respeito pelos direitos dos utentes prioritários, que nem para a marcação de uma simples consulta lhes é respeitada a prioridade de que a lei lhes concede,, mas que a irresponsável e incompetente diretora do Centro de Saúde lhe continua a negar ilegalmente?

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