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Agrava-se dificuldade em atrair médicos para a USL do Médio Tejo

14 jan, 2025 - 21:52 • Fátima Casanova

Comissão de Utentes da Saúde denuncia que “há um prejuízo largo das populações”, por causa da falta de médicos e alerta que há extensões de saúde que fecharam no tempo da pandemia de covid-19 e não voltaram a abrir portas.

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A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (USMT), no distrito de Santarém, denuncia dificuldades em atrair médicos para esta região.

Depois de ter estado reunido na tarde desta terça-feira com a Unidade Local de Saúde (ULS), o presidente deste movimento disse à Renascença que “abrem-se os concursos e, de ano para ano, há menos candidatos para preencher essas vagas” para colocar médicos, quer nos Centros de Saúde, quer nos Hospitais, que servem esta região: Abrantes, Tomar e Torres Novas.

Manuel José Soares deu como exemplo os concursos para recém-especialistas, que ficaram quase desertos.

“Das 12 vagas para os cuidados primários, quer dizer para os Centros de Saúde, sabemos que há um interessado. Das 11 vagas para especialistas hospitalares, o concurso ainda não terminou, mas não há conhecimento sequer de interessados”, lamenta o presidente da USMT

Manuel José Soares questiona se está a ser feito algum trabalho de monitorização para se saber porque é que não há clínicos interessados, alertando para o facto de a situação estar a “agravar-se de ano para ano com prejuízo largo das populações”.

Este responsável alerta ainda para o facto de haver extensões de saúde no concelho de Vila Nova da Barquinha, que fecharam no tempo da pandemia de covid-19 e não voltaram a abrir portas por falta de recursos humanos.

São elas as extensões de saúde da Atalaia, Praia do Ribatejo e Limeiras, que servem cerca de 4.000 pessoas, que são obrigadas a deslocar-se à sede do Centro de Saúde em Vila Nova da Barquinha para diligências tão simples como pedir uma receita.

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