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"Olá pai, olá mãe". PJ detém suspeita de burla e explica como evitar cair na fraude

20 jan, 2025 - 12:53 • João Malheiro

Fique a saber as recomendações da Judiciária para evitar a burla feita sobretudo através do WhatsApp.

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A PSP deteve uma suspeita de ter sido interveniente em vários crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento, relacionados com o método “Olá pai, olá mãe”, para ilicitamente obter lucros que, até ao que foi possível apurar até à data, ascendem a dezenas de milhares de euros. O esquema passa sobretudo pela plaforma de mensagens WhatsApp.

Em comunicado, a PJ esclarece que se trata de uma mulher de 25 anos e é uma cidadã estrangeira.

"Na sequência de busca domiciliária e da respetiva detenção foram apreendidos diversos equipamentos informáticos e de comunicações que irão agora ser objeto de análise pericial", lê-se, na nota.

A suspeita será presente a primeiro interrogatório para serem aplicadas as medidas de coação.

Na sequência desta detenção as autoridades lançaram um conjunto de sugestões para que as pessoas evitem cair na fraude.

Leia as recomendações:

  1. Não tenha como certo que uma qualquer mensagem recebida foi enviada pelo filho/a ou familiar, mesmo que o perfil tenha a sua fotografia.
  2. Contacte o seu filho/a ou familiar por “VOZ” (número que têm registado) antes de fornecer informações ou efetuar qualquer pagamento;
  3. Caso não consiga contactar filho/a ou familiar não entre em pânico nem perca o discernimento. Certamente que um pagamento atrasado ou uma complicação financeira não tem de ser resolvida “na hora”;
  4. Se estiver confiante pode colocar questões ao “interlocutor” que só o seu filho/a ou familiar sabe; caso tente ligar verá que não atendem (por a voz não ser igual) com uma qualquer justificação posterior (por mensagem);
  5. Nunca efetue transferências para contas desconhecidas ou pagamentos para entidades indicados por “terceiros” que não certificou a identidade, conhece ou confia.
  6. Em caso de dúvida e antes de tomar qualquer iniciativa procure apoio/aconselhamento ligando para o Piquete da Polícia Judiciária.
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  • ze
    20 jan, 2025 aldeia 15:44
    Não me digam que vai a tribunal e o juíz vai deixá-la em liberdade......a medida que se exigia era ficar detida, apanhar uns bons anos de cadeia,apropriação de todos os seus bens em Portugal,e depois de cumprir pena,extraditá-la para o país de origem.

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