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Saúde

ULS do Alto Alentejo e Politécnico de Portalegre assinam protocolo

21 jan, 2025 - 13:29 • Lusa

A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo pretende apostar na formação de profissionais de diferentes áreas e dar resposta às situações de transição entre os serviços de urgência e de internamento.

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A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA) e o Politécnico de Portalegre estabelecem um protocolo que visa valorizar a formação de profissionais das diferentes áreas.

O protocolo, a assinar "até ao final deste mês", pretende melhorar a eficiência e a resposta à comunidade, explicou esta terça-feira Miguel Lopes, presidente do conselho de administração da ULSAA, à Lusa.

Segundo o responsável "ninguém melhor" do que o IPP para desenvolver esta parceria, "pela estreita colaboração de muitos anos" que possui com aquela ULS na formação de profissionais, designadamente enfermeiros, fisioterapeutas e higienistas orais.

O protocolo surge também para que os colaboradores da ULSAA possam ter o seu trabalho devidamente certificado do ponto de vista de uma instituição académica.

Com esta parceria, a Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo pretende igualmente apostar na formação de profissionais de diversas áreas além da saúde.

"A ULS é uma organização que, além de prestar cuidados de saúde à população, tem a obrigação de formar os seus profissionais e de gerar conhecimento e evidência [científica] para a comunidade", enquanto "o IPP tem, obviamente, na sua missão o objetivo de formar e de investigar, de gerar conhecimento", referiu.

A ULSAA vai ainda implementar uma equipa de gestão de camas, para dar resposta às situações de transição entre os serviços de urgência e de internamento.

Vai ser "constituída e nomeada ainda esta semana" uma equipa que "vai ter como responsabilidade fazer a identificação das camas que estão disponíveis nos vários serviços de internamento dos hospitais de Portalegre e Elvas".

O objetivo é, dependendo das "necessidades que serão identificadas diariamente nos serviços de urgência", fazer com que a ULS possa ter "uma resposta de urgência otimizada" e "proporcionar a transferência desses doentes em tempo útil", acautelando as necessidades dos doentes que necessitam de internamento.

Miguel Lopes, que garantiu que na ULSAA "não há falta de camas", explicou que o processo de altas no internamento, "muitas vezes, necessita também de ser mais eficiente".

"Há um fenómeno nos hospitais, que nós também sofremos, que é o envelhecimento da população" e existem "muitas situações de internamentos sociais [em] que são proteladas altas", sobretudo devido a "incapacidade de resposta, não só das famílias, mas da rede nacional de cuidados continuados", lamentou.

O objetivo é garantir que os doentes permaneçam nos dois hospitais da ULSAA durante o período "clinicamente necessário e adequado", para que possam, depois, ser transferidos para os seus domicílios.

A ULSAA é composta por 16 centros de saúde no distrito de Portalegre e dois hospitais (Portalegre e Elvas).

O IPP é formado por quatro escolas superiores, nomeadamente a de Tecnologia, Gestão e Design, a de Saúde e a de Educação e Ciências Sociais, em Portalegre, e a de Biociências de Elvas.

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