27 jan, 2025 - 17:04 • Vasco Bertrand Franco , Diogo Camilo , Marisa Gonçalves
A Proteção Civil registou 670 ocorrências até às 19 horas, devido ao agravamento do estado do tempo com a depressão Hermínia, que começou a atingir o país na noite deste domingo.
Em balanço à Renascença, o oficial de operações da Proteção Civil, José Rodrigues, avança que as principais tipologias têm a ver com quedas de árvores, limpezas de via, quedas de estruturas, inundações e aluimentos de terrenos. O maior número de ocorrências regista-se na sub-região de Coimbra, seguindo-se a área metropolitana do Porto e a área de Viseu-Dão Lafões. A Proteção Civil registou ainda algumas ocorrências na grande Lisboa e na lezíria do Tejo.
O responsável aponta também os cuidados a ter nos próximos dias, com vento e chuva forte e grande agitação marítima, além da queda de neve que levou já ao corte de estradas na Serra da Estrela.
“A deslocação em zonas potencialmente sujeitas a cheias, estradas que possam estar submersas, o surgimento de lençóis de água. Tudo o que tenha a ver com circulação rodoviária, estamos a alertar para que tenham o máximo cuidado”, afirma José Rodrigues.
Os números indicados são relativos às 24 horas anteriores, ou seja, das 16 horas de domingo até às 16 horas desta segunda-feira. Entre as 00h00 e as 16h00 de domingo foram registadas 133 ocorrências devido ao mau tempo.
No domingo, a Proteção Civil recomendou “cautela bastante grande” na estrada e apelou a que pessoas não se aproximem do mar ou de zonas inundáveis.
“O piso vai estar escorregadio, como é expectável, e recomendamos uma cautela bastante grande na circulação nas vias, especialmente naquelas que forem mais afetadas pela chuva e, inclusive, amanhã e depois pela neve que se possa formar”, afirmou Carlos Mata, adjunto de operações da Proteção Civil.
“Percebemos que é bonito ir ver o mar bastante agitado, que é o que vai acontecer nos próximos dias, mas recomendamos que tenham toda a cautela ao fazê-lo”, afirmou, alertando a população para não se aproximar de “zonas inundáveis”.