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Mutilação genital "é crime e deve ser investigada e combatida", defende Amnistia Internacional

06 fev, 2025 - 07:45 • Hugo Monteiro , João Malheiro

Inês Subtil sublinha a dimensão do fenómeno à escala global, o que obriga a uma resposta mais efetiva.

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A Amnistia Internacional Portugal aponta que a mutilação genital feminina "é uma prática que é crime e deve ser investigada, julgada e combatida", apesar de ser uma prática de outras culturas.

À Renascença, Inês Subtil sublinha a dimensão do fenómeno à escala global, o que obriga a uma resposta mais efetiva.

Um total de 254 casos de mutilação genital feminina (MGF) foi detetado em Portugal, em 2024, o que representa um aumento de 13,9% em comparação com o ano anterior.

A representante da Amnistia Internacional Portugal recomenda que "seja dada a garantia que todos os casos sejam investigados de forma efetiva".

"É importante a educação e a prevenção, mas também é importante perceber as circunstâncias em que estes casos aconteceram", indica.

Inês Subtil aponta que a mutilação genital deixa danos "físicos e mentais", muitas vezes em pessoas de idades muito baixas, "quando eram crianças e meninas".

"Existem, no mundo, 230 milhões de sobreviventes da mutilação genital feminina e é necessário e urgente ter respostas que permitam a estas pessoas ter melhor qualidade de vida", refere, ainda.

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