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pobreza

Há um número recorde de beneficiários de prestações sociais. Apoio a idosos explica o aumento

07 fev, 2025 - 07:06 • Jaime Dantas

O aumento é desigual entre as diferentes prestações sociais. O Rendimento Social de Inserção atingiu um mínimo de benificiários desde 2006, mas o apoio a idosos e a pessoas com deficiência disparou.

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Desde 2011 que não existiam tantos pobres que beneficiam de prestações sociais em Portugal.

Os dados da Segurança Social, citados esta sexta-feira pelo Jornal de Notícias, mostram que 544.064 pessoas recebem, pelo menos, um dos três apoios existentes: o Rendimento Social de Inserção (RSI), Complemento Social para Idosos (CSI) e Prestação Social para a Inclusão (PSI).

No período da Toika, os apoios chegaram a 552.332 cidadãos.

É, no entanto, de sublinhar que o número de beneficiários do RSI (que veio substituir o rendimento mínimo) desce consecutivamente há 8 anos. Em 2024, 175.904 pessoas usufruiam do apoio, o número mais baixo desde 2006.

Em sentido contrário, o CSI disparou no último ano e superou pela primeira vez o Rendimento Social de Inserção. O apoio a idosos em situação de carência económica foi entregue a 208.325 portugueses.

É no distrito do Porto para onde se destinam a maioria dos apoios, sendo casa para a 27% dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. É também neste distrito do norte do país que estão 46.378 beneficiários do Complemento Solidário para Idosos e 29.399 da Prestação Social para a Inclusão.

O estado gastou em 2024 1,5 milhões de euros com o conjunto das três prestações sociais.

Estes números são resgistados numa altura em que o país apresenta dos maiores crecimentos económicos da União Europeia: o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 1,9% o ano passado, mais de um ponto acima dos 0,8% do bloco comunitário.

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