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Provas-ensaio decorrem com normalidade na maioria das escolas

10 fev, 2025 - 12:41 • Hugo Monteiro , Olímpia Mairos

Filinto Lima admite, no entanto, que as greves marcadas pela Fenprof e pelo Stop podem vir a condicionar a realização das provas.

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As provas-ensaio digitais para alunos do 4º, 6º e 9º anos estão a decorrer com normalidade na maioria das escolas. O balanço é da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) que, no entanto, alerta que só nos próximos dias será possível ter um quadro detalhado sobre eventuais problemas.

“A nossa perceção é, na verdade, que globalmente a situação das provas-ensaios estão a decorrer, ou irão decorrer, de uma forma normal”, diz Filinto Lima.

O responsável lembra que esta segunda-feira “foi o primeiro dia, mas a maior parte das escolas só vão começar a realizar estas provas a partir do dia de amanhã, a partir de meados desta semana”.

Com certeza que iremos encontrar problemas técnicos, em alguns casos a escassez de computadores”, admite, assegurando, no entanto, que as escolas “estão aptas” e que “na maioria, não haverá problema”.

À Renascença, Filinto Lima assinala que ainda há tempo para corrigir os erros que venham a ser detetados - correções a tempo das provas de maio e junho.

“As escolas onde é preciso fazer alguns ajustes, com certeza que até a finais de maio, esses ajustes serão realizados”, antecipa.

Nestas declarações à Renascença, o presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas admite, ainda, que as greves marcadas pela Fenprof e pelo Stop venham a condicionar a realização das provas.

“As greves podem trazer constrangimento ao desenrolar normal da aplicação destas provas de aferição. Temos que perceber, nas escolas, em cada escola, de facto, o grau de adesão à greve, mas admito perfeitamente que, de acordo com o grau de adesão, existe ou pode existir um constrangimento numa realização normal destas provas”, admite Filinto Lima.

As provas-ensaio arrancaram esta segunda-feira com duas greves, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) e com o Governo a garantir que que “todas as condições estão reunidas”.

No entanto, a presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) alertou que há problemas que já poderiam ter sido acautelados, nomeadamente para garantir uma maior equidade entre os alunos.

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