12 fev, 2025 - 12:55 • Lusa
Quase 42% das pessoas que estavam desempregadas em 2023 encontraram trabalho em 2024 e cerca de um terço dos desempregados continuava sem emprego, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo as estatísticas de fluxos entre estados do mercado de trabalho, do total de pessoas desempregadas em 2023, 35,2% continuava sem emprego em 2024 (123,7 mil), 41,9% passaram a ter emprego (147,1 mil) e 22,8% passaram para inatividade (80,2 mil).
Por géneros, 42,9% (72,0 mil) dos homens desempregados e 41% (75,1 mil) das mulheres desempregadas em 2023 transitaram para o emprego no ano passado.
Nesse período, quase metade dos desempregados de curta duração (103,6 mil pessoas, o equivalente a 47,4%) e 27% (39,6 mil) dos inativos pertencentes à "força de trabalho potencial" encontraram emprego.
Por sua vez, 12,6% (90,1 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria passaram a trabalhar por conta de outrem, assim como mais de um terço (282,7 mil pessoas, o equivalente a 37,6%) passaram a ter contrato sem termo em 2024.
"Do número de pessoas que, em 2023, tinham um emprego a tempo parcial, 29,9% (124,7 mil) passaram a trabalhar a tempo completo em 2024", acrescenta o gabinete de estatísticas.
Já no que diz respeito às pessoas que estavam empregadas em 2023, 9,4% (448,5 mil) mudaram de emprego.
Ao mesmo tempo, 3,2% (150,1 mil) continuaram a ter dois ou mais empregos, enquanto 2,3% (107,3 mil) passaram a ter dois ou mais empregos.
O INE dá ainda conta de que mais de metade dos desempregados no terceiro trimestre de 2023 (180,7 mil pessoas, o equivalente a 54%) continuaram sem emprego no último trimestre do ano passado, enquanto 28,5% (95,5 mil) transitaram para o emprego e 17,5% (58,5 mil) transitaram para a inatividade.
Nesse período, 23% (36,7 mil) dos homens desempregados e 33,6% (58,8 mil) das mulheres desempregadas encontraram emprego.
Do total de pessoas desempregadas no 3.º trimestre de 2024 e que encontraram emprego, 35,3% (73,2 mil) eram desempregados de curta duração e 22,8% (29 mil) inativos pertencentes à "força de trabalho potencial".