19 fev, 2025 - 11:19
"Temos mais dois por cento de recursos humanos" desde a formação da AIMA, revelou esta quarta-feira, no parlamento, o presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
Perante a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Pedro Gaspar admitiu que "é pouco" e que não está "satisfeito", revelando que estão abertos "concursos para 65 técnicos superiores, um outro para 13 juristas e um terceiro para a contratação de 78 assistentes técnicos".
Gaspar adiantou ainda que ainda este ano será lançado "um outro concurso para contratar 300 trabalhadores para a instituição".
"Com um mapa de pessoal de 674, ter mais 300 trabalhadores... Trata-se de um reforço superior a cinquenta por cento", detalhou.
Este reforço do quadro de pessoal visa colmatar as dificuldades que este serviço tem apresentado após a reconversão do antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e que levaram o Bloco de Esquerda a pedir esta audição.
Quando chegarem, os novos funcionários terão muito trabalho pela frente, a julgar pelo que foi feito até agora. "São os números centrais: 456 mil notificações, 250 mil agendamentos, 230 mil atendimentos, 100 mil processos em instrução para caminhar para a decisão e a emissão dos cartões. Tudo a caminhar dentro dos prazos previstos, até junho deste ano."
Pedro Gaspar sublinhou também a importância e abnegação dos atuais funcionários da AIMA.
"A AIMA recebeu mais de um milhão de e-mails no ano passado, tendo respondido a mais de 850 ou 900 mil. Recebeu mais de 600 mil chamadas telefónicas e atendeu mais de meio milhão. A pressão é grande sobre a instituição e sobre os trabalhadores. Dai que realce a importância e abnegação que têm tido neste processo".
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