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Assessor do vice-presidente da Câmara de Lisboa investigado por pornografia infantil

21 fev, 2025 - 22:51 • Diogo Camilo

Polícia Judiciária pede que Tiago Telo de Abreu Caso seja acusado pela posse e partilha de pornografia de menores. Ministério Público está a ser investigar o caso há cerca de três meses.

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Tiago Telo de Abreu, assessor do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, está a ser investigado pelos crimes de posse e partilha de pornografia infantil, avança a TVI.

O caso está há cerca de três meses no Ministério Público do Seixal, depois da Polícia Judiciária ter concluído o relatório final em dezembro. O ex-vereador do CDS-PP em Elvas, que foi várias vezes candidato à autarquia, demitiu-se após ser confrontado com a investigação.

Um dos organizadores da Jornada Mundial da Juventude, Tiago Abreu foi acusado na sequência de uma queixa encaminhada em junho de 2023 à GNR de Ponte de Sôr, estando em causa o abuso sexual de uma menor com 12 anos na altura. As suspeitas levaram a buscas na casa do assessor, em maio do ano passado , tendo sido apreendido o telemóvel. Tiago Abreu foi ouvido na altura pela Polícia Judiciária de Setúbal.

A somar a esta queixa, está também uma queixa-crime da ex-mulher de Tiago Abreu, por alegado abuso sexual da filha de seis anos.

Em resposta à TVI, o antigo dirigente centrista acusa a ex-mulher de subtração de menor e de ser a grande responsável pelo julgamento mediático a que está a ser submetido. "É inimaginável a dimensão da dor, da indignação e do dano que isto me causa, não tendo eu dúvidas de que este processo acabará sem que nada me seja imputado", refere o assessor.

Tiago Telo de Abreu é assessor de Filipe Anacorreta Correia, do CDS, vice-presidente de Carlos Moedas desde que foi eleito, em setembro de 2021.

Segundo o Correio da Manhã, em janeiro foi enviada uma carta anónima a vários gabinetes da Câmara Municipal de Lisboa acusando o assessor de abuso sexual de menores. A denúncia alegava que tinha mantido conversas online com uma mulher, com o intuito de se aproximar da filha menor desta para fins sexuais.

Contactada pela Renascença, a Câmara Municipal de Lisboa diz que esta é uma questão de justiça não adiantando mais sobre o caso. Confirmou também que o respetivo assessor apresentou já a demissão junto do gabinete do vice-presidente da autarquia.

[Notícia atualizada às 15h51 com as declarações da Câmara de Lisboa]

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