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Porto

"Interesses imobiliários? Era mentira". CC STOP classificado como monumento de interesse municipal

24 fev, 2025 - 11:44 • Jaime Dantas com Redação

A classificação aconteceu esta manhã em reunião do executivo municipal. Câmara do Porto está interessada em comprar salas de cinema da infraestrutura.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) considera que a classificação do Centro Comercial STOP como monumento de interesse municipal, aprovada por unanimidade esta segunda-feira numa reunião do executivo, é a prova de que "não existiu cumplicidade da câmara com interesses imobiliários".

"Era bom que as pessoas que fizeram essas acusações se arrependam do que disseram", disse.

O autarca revelou ainda que a autarquia está interessada em adquirir as salas de cinema do STOP, que estão em "perfeito estado" e que seriam "muito importantes para a cena cultural da cidade".

Existem mesmo "parceiros interessados na valorização do espaço", acrescentou Rui Moreira. Neste momento, estão a ser utilizados como armazéns.

Para ser implementada, a intenção da autarquia depende, no entanto, da resolução dos processos pendentes em tribunal, recordou o chefe do executivo municipal.

Aprovada foi também a proposta que visa a recuperação da figura do guarda noturno na cidade do Porto. A CMP vai financiar os uniformes destes agentes (cujo custo ronda os 1000 euros), mas a remuneração do serviço prestado estará a cargo das associações de munícipes. A medida vida reforçar a atratividade desta carreira uma vez que o último concurso, realizado em 2021, terminou com a colocação de apenas um guarda noturno.

Os agentes, que assumirão apenas a função de vigiar e reportar possíveis situações de perigo às autoridades policiais, estarão nas ruas entre as 22h00 e as 7h00.

A iniciativa mereceu a intervenção do vice-presidente da autarquia portuense, Filipe Araújo, que sublinhou a importância de ter "mais olhos nas ruas".

No final da reunião, foi ainda apresentada aos vereadores a proposta para a futura carta municipal de habitação.

Durante a apresentação, o vereador do urbanismo, Pedro Baganha, revelou que "todo o município encontra-se em pressão urbanística".

O documento entra em período de discussão pública, apesar do voto contra do Bloco de Esquerda (BE), que queria adiar o arranque da consulta.

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