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Hospital de Évora diz que recusa de socorro imediato cumpriu com o estipulado

27 fev, 2025 - 21:52 • Lusa

Unidade Local de Saúde do Alentejo Central "não abriu nenhum inquérito interno a respeito do episódio".

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A assistência ao homem que se sentiu mal na semana passada perto do Hospital de Évora e foi transportado para as urgências pelo INEM "decorreu dentro do que está estipulado", disse esta quinta-feira a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).

A ULSAC indicou, em comunicado enviado à agência Lusa, que "não abriu nenhum inquérito interno a respeito do episódio" ocorrido no dia 18 perto do hospital de Évora, salientando que "o atendimento do doente decorreu dentro do que está estipulado".

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O homem "foi transportado pelo INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] ao Serviço de Urgência Polivalente, no dia 18 de fevereiro, às 11:14, onde foi de imediato triado, observado e avaliado, não tendo sido estabelecido diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC)", adiantou.

Segundo a ULSAC, no mesmo dia, às 16h05, o doente "teve alta para o domicílio, sem quaisquer sintomas".

O esclarecimento surge depois de o Diário de Notícias ter noticiado na sua página de Internet que a recente demissão do Conselho de Administração (CA) da ULSAC estava também relacionada com a morte deste homem.

No comunicado, a unidade local de saúde frisou que "não se verificou nenhum óbito no espaço exterior, em frente ao Serviço de Urgência Polivalente no dia 18 de fevereiro", insistindo que a renúncia dos dirigentes está relacionada com o novo hospital.

"A renúncia aos cargos foi motivada, entre outras razões, pelo facto de o CA não se rever" na instrução contida num despacho "da secretária de Estado da Gestão da Saúde relativa à gestão da obra do novo Hospital Central do Alentejo", sublinhou.

A alegada recusa de socorro por parte do hospital de Évora a um homem que se sentiu mal perto da unidade hospitalar levou à abertura de inquéritos por parte do Ministério Público (MP) e da Inspeção-Geral das Atividade em Saúde (IGAS).

Na manhã do dia 18, noticiou a SIC, o hospital de Évora recusou o socorro a um homem que se sentiu mal e caiu a poucos metros da urgência.

Segundo o canal televisivo, as pessoas que passavam na rua pediram auxílio ao hospital, que estava a cerca de 20 metros de distância, mas foi-lhes respondido que teriam de ligar para o número de emergência 112.

A ambulância chegou ao local 20 minutos depois, fazendo o transporte do homem até à urgência hospitalar, situada do outro lado da rua.

De acordo com a SIC, o homem terá tido um princípio de acidente vascular cerebral (AVC).

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