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Descargas no Algarve. Água armazenada nas barragens chega para dois anos

19 mar, 2025 - 20:29 • João Mira Godinho

As barragens do Beliche e Odeleite, no Algarve, começaram a fazer descargas, por estarem próximo de atingir a capacidade máxima. Uma situação prevista e que pode continuar nos próximos dias, consoante a chuva.

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Barragem de Odeleite faz descarga de água. Fotos: Hugo Pereira
Barragem de Odeleite faz descarga de água. Fotos: Hugo Pereira
Barragem de Odeleite faz descarga de água. Foto: Hugo Pereira
Barragem de Odeleite faz descarga de água. Foto: Hugo Pereira

A Águas do Algarve começou, esta semana, a fazer descargas nas barragens do Beliche e Odeleite, no Algarve. Descargas que se tornaram necessárias "por as barragens estarem cheias e por medidas de segurança", disse à Renascença Teresa Fernandes, porta-voz da empresa, acrescentando que "são descargas ligeiras, planeadas, feitas de forma contínua" em em coordenação com Proteção Civil e autarquias, para evitar riscos de inundações.

Em Odeleite, as descargas iniciadas na terça-feira, devem realizar-se, pelo menos, até quinta. No Beliche, estava previsto que fosse apenas esta quarta-feira, mas é possível que continue na quinta.

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"Neste momento não conseguimos fazer uma previsão", referiu Teresa Fernandes, "tudo vai depender do que chover nos próximos dias, conforme formos vendo no sistemas de monitorização" das barragens.

Odeleite e Beliche situam-se no Sotavento, onde este inverno tem chovido mais. No entanto, a barragem de Odelouca, no Barlavento, nos últimos dias tem recebido muita água e está, neste momento, "acima dos 60%", adiantou Teresa Fernandes.

No total, a água armazenada nas três barragens está perto dos 70% da capacidade máxima. Quantidade que, diz Teresa Fernandes, "é suficiente para todos os consumos da região nos próximos dois anos".

Um bom ano hidrológico, depois dos últimos invernos com pouca chuva, que conduziram o Algarve a uma situação de seca e a adoção de medidas de limite ao consumo. Teresa Fernandes alerta para a necessidade de se continuar a "evitar desperdícios", quando "as alterações climáticas apontam a que haja mais anos de seca".

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