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Mau tempo. Monumentos na serra de Sintra continuam encerrados nos próximos dias

20 mar, 2025 - 23:12 • Lusa

Parque e Palácio de Monserrate devem reabrir no sábado, mas a visita a estes jardins históricos "estará condicionada aos trajetos delimitados, devido aos trabalhos de limpeza em curso".

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Os monumentos da serra de Sintra vão continuar encerrados nos próximos dias, devidos aos estragos provocados pela depressão Martinho, com exceção do parque e Palácio de Monserrate, que reabrem no sábado, informou esta quinta-feira a Parques de Sintra.

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Numa nota, a sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) avançou que "o parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d"Edla, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos permanecerão fechados" e que está prevista para sábado a reabertura do parque e Palácio de Monserrate.

"As condições meteorológicas adversas originadas pela depressão Martinho, que se fizeram sentir com grande intensidade na madrugada passada, provocaram danos consideráveis na Serra de Sintra", salientou a PSML, acrescentado que se registaram "inúmeras quedas de árvores, algumas de grande porte", que impedem a circulação no perímetro florestal da Serra.

De acordo com o levantamento da sociedade de capitais públicos que gere os parques históricos e monumentos da serra, "nos caminhos do Parque da Pena, caíram cerca de 200 árvores".

Assim, na sexta-feira, vão permanecer fechados "os parques e monumentos localizados nesta área, nomeadamente, o parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d"Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o parque e Palácio de Monserrate, que já estiveram encerrados ao público" desde quarta-feira.

O parque e Palácio de Monserrate devem reabrir no sábado, mas a visita a estes jardins históricos "estará condicionada aos trajetos delimitados, devido aos trabalhos de limpeza em curso".

O Palácio Nacional da Pena deverá reabrir no domingo, mas "o parque continuará inacessível, tal como o Chalet da Condessa d"Edla", assim como o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos, que permanecerão encerrados.

Estas decisões prendem-se "com a necessidade de garantir a segurança de visitantes e colaboradores, que é a prioridade absoluta da empresa", afirmou Sofia Cruz, presidente da PSML, citada na nota, acrescentando que as equipas no terreno estão a "desenvolver esforços para remover árvores e ramos caídos, limpar e desobstruir caminhos, e avaliar o estado geral do arvoredo quanto ao risco de queda".

A responsável salientou que os monumentos não sofreram qualquer dano, "apenas algumas estruturas secundárias foram afetadas, como as estufas do Parque da Pena", e "a reabertura dos espaços só ocorrerá quando estiverem restabelecidas todas as condições de segurança".

Por se localizarem fora do perímetro florestal da Serra de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional e Jardins de Queluz e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Belém, continuam abertos, como habitualmente.

A passagem da depressão Martinho em Portugal continental, com vento, chuva e agitação marítima, provocou um total de 7.809 ocorrências entre as 00:00 de quarta-feira e as 16:00 de hoje.

A região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.

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