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MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro

20 mar, 2025 - 15:55 • Liliana Monteiro , Daniela Espírito Santo , Vasco Bertrand Franco

Montenegro usava um fato de 1750 euros. Ministério Público conclui que não havia "dúvidas que a tinta não era lavável", como dizia o arguido.

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MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
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MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA
MP pede condenação de jovem que derramou tinta em Luís Montenegro. Foto: Andre Kosters/EPA

O Ministério Público (MP) pediu, esta quinta-feira, a condenação do jovem que derramou tinta verde sobre Luís Montenegro. O arguido, Vicente Fernandes, tem 19 anos e está acusado de três crimes de dano (um por cada um dos atingidos com tinta: Montenegro, uma fotógrafa e um agente da PSP).

Nas alegações finais, o MP considera que houve "dolo direto e eventual" e o jovem, ativista da Greve Climática Estudantil, "tinha noção das repercussões da sua conduta".
"Nenhum direito pode ser exercido com recurso a um crime", foi dito.

Montenegro usava um fato de 1.750 euros. O Ministério Público concluiu que não havia "dúvidas que a tinta não era lavável", como dizia o arguido.

No julgamento, o jovem garantiu que não quis danificar roupa. "Acredito que pequenas ações podem mudar o curso das coisas", admitiu, falando das alterações climáticas, motivo que o levou a atirar tinta verde ao - na altura - candidato a primeiro-ministro. A advogada do arguido, por sua vez, diz que o jovem "apenas queria provocar alarido e impacto social". Carmo Afonso defende que a ideia do jovem não era "provocar danos ou colocar em causa a integridade física de Montenegro ou outra pessoa". "A tinta escolhida pelo grupo teve em conta critérios ecológicos e saía bem", foi dito.

A defesa alega, igualmente, que o fato de Luís Montenegro "está como ficou naquele dia" por "nem sequer ter sido limpo".

Por sua vez, o advogado João Pinheiro da Silva descreveu o ato como "criminoso" e próprio de "protestos que são disruptivos".

Já o advogado de defesa de outra ofendida, Isabel Santiago, pediu, durante as alegações, "que se faça justiça" e se condene o jovem, dizendo que "é preciso mostrar ao arguido - e não só - que no mundo dos adultos os atos têm consequências".

Na definição da pena, diz o Ministério Público, o tribunal "deve ter em conta que é um jovem acima da média e está a tirar uma licenciatura", além do facto de ter "já um antecedente criminal."

A leitura da sentença vai ser realizada na próxima quinta-feira, 27 de março, pelas 15h00.

[Notícia atualizada às 17h16]

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