21 mar, 2025 - 09:01 • Teresa Almeida , Olímpia Mairos
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou na última madrugada, entre a meia-noite e as 6h00, cerca de 40 ocorrências, com a passagem da depressão Martinho, que contrasta com a noite anterior, com milhares de ocorrências.
À Renascença, o comandante Paulo Santos, oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, refere que está tudo mais calmo, mas pede cautelas.
“Tivemos uma noite com poucas ocorrências, concretamente com 39 ocorrências em todo o território nacional o que não tem nada a ver com o número registado nos dias anteriores”, diz, acrescentando que “a Região da Grande Lisboa e a Península de Setúbal” são as que continuam a registar um maior número de ocorrências, relacionadas com quedas de árvores e estruturas.
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Apesar de a situação registar melhorias, a proteção civil continua a apelar a cuidados redobrados, porque a previsão continua a apontar para chuva intensa em todo o território continental.
Segundo o comandante Paulo Santos será de “evitar deslocações desnecessárias porque os pisos das vias encontram-se escorregadios”.
O responsável frisa que “existem também nas zonas urbanas muitas árvores ainda nas estradas”, e que é preciso ter atenção ao “percorrer zonas alagadas”.
“A agitação marítima também continua a afetar aqui a zona litoral, pelo que não se devem deslocar para as zonas costeiras”, acrescenta.
Só Évora, Portalegre e Santarém escapam ao mau tem(...)
Para esta sexta-feira, há aviso amarelo da meteorologia para praticamente metade do país, devido à chuva e ao vento.
A Proteção Civil contabilizou 8.600 ocorrências em Portugal continental, entre as 00h00 de quarta-feira e as 22h00 de quinta-feira, devido à passagem da depressão, em que a região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo a ANEPC, a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, a totalizar 4.751 ocorrências, seguido de queda de estruturas, 2.251 e limpezas de via com 1.389.
Das 8.600 ocorrências registadas pela Proteção Civil, as áreas mais afetadas foram as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.250 e a região Centro com um total de 1.722.