21 mar, 2025 - 23:56 • Redação
O Ministério Público (MP) acusou um pastor evangélico e a sua companheira de ajudarem imigrantes a entrarem ilegalmente em Portugal, escreve o “Jornal de Notícias” esta sexta-feira.
O casal terá falsificado documentos e alojado os imigrantes em armazéns transformados em quartos sem condições de habitabilidade.
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Um dos espaços fica na Torre da Marinha, onde cerca de uma centena de pessoas, incluindo casais com crianças, viviam em condições precárias. Os arguidos cobravam 400 euros por mês a cada residente.
Segundo a acusação, os suspeitos aproveitaram-se da sua posição na igreja e da vulnerabilidade dos imigrantes. A maioria das vítimas era brasileira e aceitava as condições impostas por falta de alternativas.
"Estes imigrantes pagavam aos arguidos pelos documentos necessários à legalização e, simultaneamente, 'alimentavam' o negócio de arrendamento de quartos", lê-se na acusação do MP.
O casal enfrenta 13 crimes de auxílio à imigração ilegal e 13 crimes de falsificação de documentos.