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PJ interceta submarino com quase sete toneladas de cocaína

25 mar, 2025 - 11:36 • Olímpia Mairos , Daniela Espírito Santo

A bordo estavam pelo menos cinco traficantes, que foram detidos. A operação decorreu em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 500 milhas náuticas a sul dos Açores.

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Vídeo. PJ interceta submarino com quase 7 toneladas de cocaína
Vídeo. PJ interceta submarino com quase 7 toneladas de cocaína

[Notícia atualizada às 17h23 de 25 de março de 2025 para acrescentar detalhes da conferência de imprensa, realizada à tarde]

A Polícia Judiciária (PJ) intercetou um submarino carregado com quase sete toneladas de cocaína, no Oceano Atlântico.

Em comunicado, a PJ e a Força Aérea Portuguesa esclareceram que o “semi-submersível, utilizado por uma organização criminosa transnacional", transportava “cerca de 6,5 toneladas de cocaína, com destino à Península Ibérica”.

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“Na embarcação, intercetada em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 500 milhas náuticas a sul dos Açores, seguiam cinco tripulantes, juntamente com as cerca de sete toneladas de droga, droga esta que teria como destino final diversos países do continente europeu”, acrescenta a nota.

Em conferência de imprensa, Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, admite que este seja "o primeiro" submarino do género "a ser apreendido em pleno oceano" e que "as sete toneladas chegarão ainda hoje a terra". Para além dos "detidos relevantes", também será possível ter "acesso a equipamento vital" resultante desta apreensão, o que, espera, possa ajudar apreensões similares futuras. Foi, diz, um "duro golpe" às organizações criminosas, numa "guerra" internacional que se trava contra o tráfico de droga, nos nossos mares.

Aos jornalistas, Luís Neves confirmou que "a embarcação vinha da América do Sul", mas escusou-se a dar mais pormenores para não prejudicar as investigações que ainda decorrem.

A operação denominada “Nautilus”, em que participaram, além da PJ, a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guardia Civil de Espanha, a Drug Enforcement Administration do EUA e a National Crime Agency do Reino Unido, teve origem em informação partilhada pela Guardia Civil no Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), com sede em Lisboa, e é desenvolvida em inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

A investigação, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, prossegue em cooperação com as autoridades de outros países.

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  • Paulo Duarte
    25 mar, 2025 Feijo 18:27
    Dificilmente será um submarino... Trata-se sim de um submersível... Existe uma grande diferença entre as duas coisas... O que explica como foi fácil fazer a deteção e o seguimento a partir do P3 Orion da Força Aérea Portuguesa. E teve de ser apoiado por um navio reboque porque aquilo não tem combustivel para esse tipo de viagem desde o Brasil... O jornalismo de hoje em dia está sim com a qualidade a afundar como um submarino . :P

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