26 mar, 2025 - 15:45 • João Malheiro
A Worten negou esta quarta-feira ter encontrado provas que apontem para uma extração da base de dados dos seus clientes, depois de um pirata informático ter alegado acesso a dados de 9,6 milhões de clientes únicos.
Em comunicado, a marca do grupo Sonae refere que os seus sistemas não foram comprometidos "de qualquer forma" e que a informação que circula pela darkweb "não corresponde à verdade".
De acordo com a CNN Portugal, a Polícia Judiciária está a investigar a publicação do utilizador "Alcxtraze" na darkweb em que coloca à venda supostos dados de clientes Worten, incluindo nome completo, contactos telefónicos, faturas, cartões de cliente, tickets de apoio e outros pormenores. Já à Lusa, a PJ aponta que está a acompanhar de forma preventiva, o que não quer dizer que haja a existência de inquérito ou uma investigação aberta.
"Olá, hoje estou a colocar à venda o dump da base de dados da Worten.pt de há 3 dias atrás. Contém dados de mais de 9,6 milhões de dados individuais, incluindo faturas em formato PDF, todas as encomendas, nomes completos, problemas, números de rastreio, pedidos de apoio, números de cartões de fidelização e muitos outros detalhes. Inclui também facturas de clientes", refere a mensagem do alegado pirata.
A Worten esclarece, pela sua parte, que "não recebeu qualquer contacto ou pedido de resgate" e acredita mesmo que tal "não venha a existir".
A marca da Sonae garante que o compromisso "é com os seus clientes e fornecedores".
"Ativou de imediato os protocolos internos de cibersegurança e está a cooperar com as autoridades competentes", garante, ainda, a nota da Worten.