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Responsabilidades na derrocada de prédio em Lisboa têm de ser apuradas, defende Moedas

29 mar, 2025 - 18:48 • Lusa

A parede lateral do prédio de dois andares na Rua de Campo de Ourique caiu hoje ao início da tarde, atingindo um carro, mas não foram registadas vítimas.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou este sábado que as responsabilidades na queda da parede lateral de um prédio em Campo de Ourique têm de ser apuradas e apontou o possível impacto de obras num terreno adjacente.

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"Temos aqui uma obra e vai haver responsabilidades do empreiteiro. Parece-me muito estranho que um empreiteiro que está a fazer um prédio como este não tenha atenção ao muro de um prédio mais antigo", disse Carlos Moedas, em declarações aos jornalistas no local.

A parede lateral do prédio de dois andares na Rua de Campo de Ourique caiu hoje ao início da tarde, atingindo um carro, mas não foram registadas vítimas.

O presidente da autarquia, que estava a passar na rua e assistiu ao momento da derrocada, adiantou que os serviços municipais já estão a trabalhar para apurar responsabilidades.

"É muito perigoso. Tivemos muita sorte, mas isto é muito grave, a responsabilidade tem de ser apurada", sublinhou, admitindo que o colapso da parede lateral do prédio possa ter sido provocado por obras que estão a decorrer no terreno adjacente, numa altura em que "o solo ainda está muito frágil" na sequência das chuvas das últimas semanas.

A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil explicou à Lusa que os únicos habitantes do prédio não se encontravam em casa, mas existem outras 15 frações indiretamente afetadas, onde vivem 35 pessoas e que se localizam numa vila nas traseiras do número 85, através do qual é feito o acesso à via pública.

Até ao momento, ainda não foi permitida a saída às pessoas que se encontravam em casa no momento da derrocada e aquelas que chegaram entretanto estão a ser acompanhadas pelos bombeiros para conseguirem entrar através de uma passagem pelo prédio ao lado.

Para já, a rua encontra-se fechada para os trabalhos de limpeza e depois serão avaliadas as condições de segurança, explicou Margarida Castro Martins. Em dessa avaliação é que será decidida a necessidade de realojar, e de que forma, os moradores afetados.

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