07 abr, 2025 - 08:33 • Olímpia Mairos
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai realizar a partir desta segunda-feira uma operação de fiscalização rodoviária, direcionada para o controlo de velocidade.
Em comunicado, a força de segurança esclarece que a campanha, que se vai prolongar até ao próximo domingo, 13 de abril, vai focar-se nas vias mais críticas sob a sua responsabilidade, onde se verifica uma maior incidência na sinistralidade e incumprimento dos limites de velocidade, com o objetivo de promover a segurança rodoviária.
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Segundo a GNR, o excesso de velocidade/velocidade excessiva continua a ser, em Portugal, “uma das principais causas da sinistralidade rodoviária grave, seja pela diminuição do tempo de reação do condutor para fazer face a um imprevisto ou pelo agravamento das suas consequências em resultado da maior violência do embate”.
“É também a infração mais comum em todos os países europeus e a principal causa de morte nas estradas em toda a Europa”, acrescenta a nota.
Em termos de controlo de velocidade, a GNR indica que em 2024 controlou 13.151.582 veículos e registou 9.644 em excesso de velocidade.
“Por este motivo, com esta ação, pretende-se também sensibilizar os condutores, para a importância da adoção de comportamentos mais seguros, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas”, assinala.
A operação decorre no âmbito da Rede Europeia de Polícias de Trânsito (RoadPol), organização que congrega as polícias de trânsito da Europa e pretende melhorar a segurança rodoviária e o cumprimento das normas de trânsito.
De acordo com a GNR, para quarta-feira está prevista uma ação intensiva de controlo de velocidade durante 24 horas consecutivas (ROADPOL - Speed Marathon), a realizar simultaneamente por todos os Estados Membros.
Estas operações, de âmbito europeu, têm como principal finalidade “a criação de um ambiente rodoviário mais seguro através de uma intervenção simultânea sobre as principais causas de acidentes procurando, desta forma, influenciar positivamente os utilizadores, levando-os a adotarem comportamentos que privilegiem comportamentos mais seguros”, indica a GNR.