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Ambiente

Praia da Torre, em Oeiras, interditada devido a derrame de crude

07 abr, 2025 - 13:34 • Lusa

A mancha de crude "está a aumentar, tendo sido também encerradas a Praia de Santo Amaro e a de Paço de Arcos". O derrame ocorreu durante a madrugada, "a jusante da Ponte 25 de Abril", aquando de um reabastecimento de um navio.

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A Proteção Civil Municipal de Oeiras encerrou a "toda e qualquer atividade" a praia da Torre, no distrito de Lisboa, "por tempo indeterminado" devido a um derrame de crude de uma embarcação no rio Tejo. Há, ainda focos de poluição na Marina de Oeiras.

Numa publicação nas redes sociais, o município de Oeiras informa a população do acesso interdito à praia da Torre, devido à contaminação por crude, proibição que também abrange, por precaução, as praias de Santo Amaro e Paço de Arcos.

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De acordo com a nota, a praia está interditada, areal e mar, "encontrando-se encerrada por tempo indeterminado para garantir a segurança de todos".

Já a Autoridade Nacional Marítima indica tratarem-se de cerca de 400 litros de óleo combustível que foram derramados nas águas do Tejo.

"Após o alerta, uma equipa de intervenção de combate à poluição da Capitania do Porto de Lisboa deslocou-se para o local, colocando barreiras de proteção em redor dos dois navios, para conter e mitigar os efeitos do derrame, tendo sido possível recolher parte do material poluente", lê-se no texto partilhado no site oficial da Polícia Marítima.

A publicação dá ainda conta que a informação sobre o incidente será atualizada através dos canais oficiais "assim que a situação se altere".

Fonte da Câmara Municipal de Oeiras, disse à agência Lusa que a mancha de crude "está a aumentar, tendo sido também encerradas a Praia de Santo Amaro e a de Paço de Arcos".

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Marinha Portuguesa, explicou que o derrame ocorreu durante a madrugada, "a jusante da Ponte 25 de Abril", aquando de um reabastecimento de um navio.

Segundo o comandante Ricardo Sá Granja, já se encontram no local meios de combate à poluição, adiantando que o caso já foi reportado ao Ministério Público e a Polícia Marítima está a conduzir a investigação do incidente.

O responsável adiantou que o incidente se deu entre um navio português, que tinha o combustível, e um outro de bandeira dos Países Baixos. Está em curso uma investigação para apurar as circunstâncias deste incidente que, devido à sua natureza, foi participado ao Ministério Público.

[Artigo atualizado às 14h10 com esclarecimentos da Polícia Marítima]

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