Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Gaia

Arguidos da "Operação Babel" foram libertados

08 abr, 2025 - 20:42 • Lusa

O ex-vice-presidente da Câmara de Gaia Patrocínio Azevedo e o empresário Paulo Malafaia ficam obrigados a apresentações periódicas às autoridades.

A+ / A-

O ex-vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia Patrocínio Azevedo, que estava em prisão preventiva desde maio de 2023 no âmbito da Operação Babel, foi libertado esta terça-feira, ficando sujeito a apresentações periódicas, adiantou à Lusa fonte judicial.

Além de Patrocínio Azevedo, o tribunal alterou ainda a medida de coação ao empresário Paulo Malafaia, igualmente arguido no processo e em prisão preventiva desde maio de 2023, para apresentações periódicas, referiu a fonte.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Também o advogado João Pedro Lopes, arguido no processo e em prisão domiciliária, viu-lhe ser alterada a medida de coação para, igualmente, apresentações às autoridades.

Os três arguidos ficam, a partir desta segunda-feira , sujeitos a apresentações nas autoridades três vezes por semana e proibidos de contactarem entre si.

A Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Gaia, tem 16 arguidos, incluindo Patrocínio Azevedo, os empresários do ramo imobiliário Paulo Malafaia e Elad Dror, fundador do grupo Fortera, acusados de dezenas de crimes económicos como corrupção e tráfico de influências.

O MP sustenta que Elad Dror, fundador do grupo Fortera, e Paulo Malafaia "combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul", contando com o alegado favorecimento por parte do antigo vice de Gaia, que receberia em troca dinheiro e bens materiais, como relógios.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+