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Crime

Laboratório de drogas em Lisboa desmantelado por operação da PJ em prisões

09 abr, 2025 - 14:03 • Lusa

A operação visou "um alegado projeto criminoso, praticado, entre outros, por guardas prisionais que facilitam a entrada de substâncias ilícitas nos estabelecimentos prisionais a troco de vantagem patrimonial".

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Apartamento em Lisboa escondia laboratório de drogas. Veja as imagens
Apartamento em Lisboa escondia laboratório de drogas. Veja as imagens

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou esta quarta-feira um laboratório clandestino de produção de drogas que funcionava num apartamento em Lisboa, no decurso de uma operação que visou estabelecimentos prisionais e que levou à detenção de 13 pessoas.

Fonte da PJ disse à Lusa que o apartamento funcionava exclusivamente como laboratório.

Treze pessoas, duas das quais guardas prisionais, foram detidas esta quarta-feira no âmbito da operação Mercado Negro que ainda decorre e que visou estabelecimentos prisionais de Lisboa, Alcoentre, Carregueira, Sintra e Funchal (Madeira) - por suspeitas de introduzirem droga nas prisões, segundo a PJ.

Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento, adiantou a Polícia Judiciária em comunicado.

A operação visou "um alegado projeto criminoso, praticado, entre outros, por guardas prisionais que facilitam a entrada de substâncias ilícitas nos estabelecimentos prisionais a troco de vantagem patrimonial" referiu a PJ.

A PJ deu cumprimento a 32 mandados de busca e apreensão, 14 domiciliárias e 18 não domiciliárias.

"A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais prestou toda a colaboração à investigação desenvolvida, designadamente, através da Direção dos Serviços de Segurança e do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP)", adiantou ainda a PJ.

Contactada pela agência Lusa, fonte da DGRSP tinha confirmado à Lusa buscas a diversos estabelecimentos prisionais.

A operação foi acompanhada por uma juíza de instrução, uma magistrada do Ministério Público e cerca de 200 inspetores e peritos da PJ.

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