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Ucrânia

Governo português condena "terrível ataque" russo à cidade de Sumy

13 abr, 2025 - 14:54 • Lusa

Um ataque de mísseis russos realizado esta de manhã no centro de Sumy, no nordeste da Ucrânia, matou pelo menos, 31 pessoas, incluindo duas crianças, e causou 84 feridos, segundo um balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.

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O Governo português condenou, este domingo, o "terrível ataque" russo a Sumi, na Ucrânia, que provocou mais de 30 mortos e pelo menos 80 feridos, desafiando a Rússia a "abster-se de todas as hostilidades" e a aceitar o cessar-fogo.

"O Governo português condena o terrível ataque russo a Sumy, que fez dezenas de vítimas. Apresenta pêsames às famílias e ao povo ucraniano. Insta a Federação Russa a abster-se de todas as hostilidades e a aceitar o cessar-fogo já aceite pela Ucrânia", declarou o Governo de Portugal numa publicação na conta oficial do Gabinete do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na rede social X.

Um ataque de mísseis russos realizado hoje de manhã no centro de Sumy, no nordeste da Ucrânia, matou pelo menos, 32 pessoas, incluindo duas crianças, e causou 84 feridos, segundo um balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.

Montenegro considera ataques russos a Sumy "intoleráveis"

O primeiro-ministro considerou que os ataques russos, que provocaram mais de 30 mortos, "são intoleráveis" e salientou que "Portugal está ao lado da Ucrânia".

"Os ataques russos à cidade de Sumy são intoleráveis. Toda a solidariedade para com as vítimas e com o Presidente Zelensky. A Rússia continua em violação flagrante do direito internacional. Portugal está ao lado da Ucrânia e do lado do cessar-fogo proposto pelos EUA", escreveu Luis Montenegro numa publicação na rede social X.

Sem pressão sobre a Rússia a paz é impossível

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, entretanto, uma "resposta forte do mundo" ao ataque a Sumy numa publicação na rede social Telegram.

"Precisamos de uma resposta forte do mundo. América, Europa, todos os que querem que esta guerra e estas mortes terminem. A Rússia quer exatamente este tipo de terror e está a arrastar esta guerra", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.

"Os mísseis inimigos atingiram uma rua normal da cidade, uma vida normal: casas, escolas, carros na rua...E isto num dia em que as pessoas vão à igreja, Domingo de Ramos", descreveu Zelensky, citado pela agência Efe.

Segundo Zelensky, sem pressão sobre a Rússia a paz é impossível.

"As conversações nunca pararam os mísseis balísticos e as bombas. Temos de tratar a Rússia como um terrorista merece", disse.

Governo apela aos parceiros para que forneçam equipamento de defesa aérea

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, apelou hoje aos parceiros do executivo de Kiev para que forneçam ao país equipamento adicional de defesa aérea e aumentem a pressão sobre Moscovo.

O apelo do chefe da diplomacia da Ucrânia surge após um ataque de mísseis russos, na manhã de hoje, no centro de Soumy, no nordeste do país, ter provocado a morte a pelo menos 31 pessoas, incluindo duas crianças, e 84 feridos, segundo o último balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.

"Apelamos aos nossos parceiros para que forneçam à Ucrânia equipamento adicional de defesa aérea e para que aumentem a pressão sobre Moscovo. A força é a única linguagem que eles entendem e a única maneira de pôr fim a este terror horrível", escreve Andrii Sybiha numa mensagem divulgada através da Embaixada da Ucrânia em Lisboa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros descreve que "na manhã do Domingo de Ramos, quando os crentes vão à igreja para celebrar a entrada do Senhor em Jerusalém, a Rússia lançou um ataque horrível contra uma zona residencial da cidade de Sumi".

Andrii Sybiha dá conta que "muitos civis foram mortos e feridos", considerando que "tal ataque numa grande festa cristã é um mal absoluto".

"Pelo segundo mês consecutivo, a Rússia recusou-se a aceitar a proposta dos Estados Unidos de um cessar-fogo total, que a Ucrânia aceitou incondicionalmente em 11 de março. Em vez disso, a Rússia está a intensificar o seu terror" precisa o ministro.

O chefe da diplomacia ucraniana acrescenta que a Ucrânia está "já a partilhar os pormenores deste crime de guerra com todos" os parceiros e instituições internacionais, apelando "a todas as capitais e sedes para que respondam com determinação".

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