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Programa Via Verde. Poucas empresas "estarão em condições de dar resposta"

15 abr, 2025 - 07:53 • Redação

"Quando se avança para medidas deste tipo, não estamos a ter em conta aquilo que é o tecido económico nacional", diz o Presidente da Confederação das Micro Pequenas e Médias Empresas.

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O presidente da Conferderação das Micro Pequenas e Médias Empresas (PMEs), Jorge Pisco, diz que "não são muitas as empresas que estarão em condições de dar resposta" às exigências da iniciativa "Via Verde".

O novo plano pretende ajudar as empresas portuguesas a contratar trabalhadores estrangeiros ao facilitar a atribuição de vistos. O protocolo obriga a que as empresas assegurem planos de formação e alojamento aos imigrantes.

À Renascença, Jorge Pisco aponta que há "um número muito restrito de empresas que o farão, em termos daquilo que é o universo das micro e pequenas empresas, que são 1.800.000 empresas a nível nacional".

O responsável critica, igualmente, a o programa Via Verde por esquecer a "mão de obra a nível nacional". Para o representante das PMEs, é mais importante "regularizar todos aqueles que já estão cá e que muitos deles estão a trabalhar e não têm a sua situação regularizada".
As PMEs têm "necessidade de outro tipo de soluções" e o programa Via Verde "não é uma medida que venha ao encontro daquilo que são as necessidades do nosso tecido empresarial e daquilo que são os empresários das micro e pequenas empresas. Por isso, quando se avança para medidas deste tipo, não estamos a ter em conta aquilo que é o tecido económico nacional".
"Esta é uma medida para salvaguardar grandes interesses económicos", realça Jorge Pisco, que deixa ainda críticas a um governo que "nunca olhou para o tecido económico nacional das micro e pequenas empresas".
Comentários
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  • Quer é exploração
    15 abr, 2025 Empresários esclavagistas 08:51
    Claro que não, o que querem é a continuação da exploração desenfreada de salários que são esmolas e ele (os imigrantes") a viver amontoados em quartos -os que têm sorte - ou em tendas debaixo da ponte, que as PME não têm nada com isso. Nada, desde que eles continuem a aparecer para serem explorados, não é?

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