22 abr, 2025 - 11:44 • Redação
A Federação Nacional de Médicos (FNAM) recebe "com preocupação" a notícia de que os médicos do Serviço de Oncologia do Algarve apresentaram escusas de reponsabilidade. Os profissionais de saúde denunciam falta de condições de trabalho e dos cuidados prestados aos utentes.
A presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, denuncia a falta de "recursos humanos" e de "condições físicas básicas para os doentes", de que é exemplo a falta de "casas de banho e água quente" nas instalações hospitalares.
Para além disso, "há também avarias constantes de alguns equipamentos" que impedem a realização de tratamentos de quimioterapia.
Para os utentes, a falta de condições nos cuidados de saúde obriga muitos doentes a "inevitavelmente, serem referenciados para Lisboa e serem tratados a muitos quilómetros de casa".
A FNAM mostra-se solidária com os médicos que "não podem ser responsabilizados pela degradação das condições de trabalho na sua ULS", exigindo um pedido de esclarecimento ao Ministério da Saúde que, segundo a médica, "nada fez para reverter esta situação".
Para a presidente do FNAM, a solução passa por reforçar o Serviço de Oncologia do Algarve "com mais profissionais e com mais médicos e dar melhores condições de trabalho para poderem fazer o seu trabalho".