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Operação Páscoa da GNR com mais vítimas e mais acidentes

22 abr, 2025 - 08:58 • Redação

Há cinco vítimas mortais, mais uma do que em 2024.

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A operação Páscoa terminou à meia noite de segunda-feira e contabilizou cinco mortes nas estradas portuguesas, 2322 acidentes, 50 feridos graves e 649 feridos leves. Foram fiscalizados mais de 77 mil condutores, dos quais 715 conduziam sob o excesso de álcool.

A major Lígia dos Santos, da GNR, diz à Renascença que os números de sinistralidade rodoviária aumentaram face ao ano passado devido a um alargamento de dias da operação: de oito para 11 dias.
Em 2024, a operação decorreu entre os dias "25 de março e o dia 1 de abril", e foram registados um total de "1951 acidentes, 4 vítimas mortais, 23 feridos graves e 517 feridos leves".
Segundo a major da GNR, o aumento de dias da operação surgiu de uma "análise de edições anteriores", que apurou que "pessoas deslocam-se com maior antecedência e utilizam de uma forma substancial e aumentada as vias" na época da Páscoa.
O dia 11 de abril, o primeiro dia da operação, "foi o dia em que mais registramos acidentes de viação e foi precisamente a sexta-feira para a qual nós alargamos e antecipámos esta nossa operação", como reflete Lígia dos Santos.
A major refere ainda que o excesso de velocidade e a utilização do telemóvel são as causas que dão "origem ao maior número de acidentes".

A GNR deixa um apelo à "sensibilidade e à consciencialização das pessoas" para a imprevisibilidade do "comportamento humano, que é mais difícil de analisar e de prever". A major realça também a importância da "condução defensiva e de uma condução atenta" como forma de "salvaguarda da vida humana".

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