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Governo agradece ação da PSP e expressa solidariedade a agentes feridos

25 abr, 2025 - 23:06 • Lusa

Em comunicado, o Governo assinala que, "infelizmente", "uma minoria terá ultrapassado os limites legais do exercício ordeiro da liberdade de manifestação e expressão, o que levou à intervenção da Polícia para repor a ordem pública e legalidade.

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O Governo expressou gratidão às forças de segurança pelo trabalho desempenhado ao longo desta sexta-feira e a sua solidariedade, em particular, aos dois agentes da PSP feridos em Lisboa.

"O Governo tem estado a acompanhar, em conjunto com as autoridades policiais e de segurança, a situação das diferentes manifestações e o desenrolar dos eventos nas ruas, saudando os muitos milhares de portugueses que hoje se manifestaram de forma pacífica e ordeira em diversos pontos do território nacional", pode ler-se num comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).

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No comunicado, o Governo assinala que, "infelizmente", "uma minoria terá ultrapassado os limites legais do exercício ordeiro da liberdade de manifestação e expressão, o que levou à intervenção da Polícia para repor a ordem pública e legalidade, como é seu dever, e como tem feito em outras ocasiões, independentemente das motivações, ideologias, ou organizações subjacentes aos comportamentos desordeiros".

Assim, o Governo quis exprimir "o seu agradecimento e apoio às forças de segurança e a sua solidariedade aos dois agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) que foram agredidos no cumprimento da sua missão de defesa da segurança dos portugueses e da ordem pública".

Três detidos, inclusive os líderes do Ergue-te e do grupo de extrema-direita 1143, quatro pessoas identificadas e dois polícias com ferimentos ligeiros foi o balanço da operação policial de hoje associada ao 25 de Abril em Lisboa, revelou a PSP.

O comandante da 1ª Divisão Policial do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, Iúri Rodrigues, lembrou a realização de "dois eventos que foram comunicados e que foram proibidos pela autoridade competente", o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo-se a duas concentrações marcadas para o Martim Moniz, uma promovida pelo partido Ergue-te e grupos de extrema-direita e uma contramanifestação a essa mesma iniciativa.

Esses dois eventos justificaram a mobilização de um dispositivo policial para "fazer cumprir a ordem da autoridade administrativa, portanto a proibição" da realização dessas iniciativas, explicou Iúri Rodrigues, referindo que o partido Ergue-te tentou realizar a iniciativa no Largo de São Domingos, junto ao Rossio, e foi nesse local que se verificaram dois momentos de "elevada tensão", que exigiram a intervenção da PSP.

Quanto ao tradicional desfile das celebrações do 25 de Abril, desde a Praça Marquês de Pombal até à Avenida Liberdade, "decorreu praticamente sem quaisquer incidentes", adiantou Iúri Rodrigues, referindo que houve também um desfile que se concentrou no Largo do Rato e foi até à Praça do Comércio, onde se registou "a tentativa de arremesso de um ovo durante o desfile, que felizmente não acertou em ninguém".

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