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Apagão. Associação Nacional de Farmácias pede aos utentes que comprem "apenas o estritamente necessário"

28 abr, 2025 - 20:24 • Eduardo Soares da Silva

Farmácias foram "fortemente afetadas" pelo apagão nacional e estão a dispensar medicamentos para situações mais urgentes.

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A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, pede aos utentes que, durante o apagão nacional que afetou o país esta segunda-feira, só recorram às farmácias para comprar medicamentos estritamente necessários e com exigência de receita médica.

Em declarações à Renascença, Ema Paulino afirma que a operação das farmácias foi fortemente afetada pelo apagão de eletricidade.

“As farmácias foram afetadas no seu funcionamento diário. Houve grande transformação digital na saúde, na validação das receitas, é tudo feito por comunicações entre bases de dados das farmácias e o sistema central. Com o corte de energia, isso deixou de ser possível. Há constrangimentos na visualização das receitas e na sua dispensa", explica.

Sem acesso às receitas eletrónicas, Ema Paulino diz que as farmácias estão a dispensar medicamentos para situações mais urgentes e em casos de proximidade.

“Se existe relação de proximidade de confiança, em caso de urgência, a dispensa do medicamento ao utente é feita e o registo é feito posteriormente. A associação disponibilizou uma base de dados para as farmácias verem os preços dos medicamentos para facilitar o processo.”, refere a presidente da ANF.

A ANF apela ainda à população que só recorra à farmácia para comprar medicamentos estritamente necessários com necessidade de receita.

"Se puder ser uma situação adiada, que o seja, para que as farmácias continuem a ter capacidade de resposta para as situações mais urgentes", conclui.

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