28 abr, 2025 - 18:08 • Lusa
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Vários hospitais portugueses, públicos e privados, decidiram cancelaram a atividade programada na sequência do apagão elétrico desta segunda-feira em todo o país.
A Unidade Local de Saúde Santa Maria, em Lisboa, ativou o plano de contingência às 14h00 desta segunda-feira, tendo sido suspensa toda a atividade programada, na sequência da falha de energia que atinge o país, anunciou a instituição.
“Quando surgiu este apagão, e não sabíamos de todo o que estava a acontecer (…) imediatamente foram acionados os três geradores e a atividade prosseguiu nas áreas chamadas críticas”, disse à agência Lusa o presidente da Unidade Local de Saúde Santa Maria, Carlos Martins, ressalvando que é o procedimento normal nestas situações.
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Ao verificar-se que “a questão era muito mais preocupante” do que a pensada inicialmente, a instituição começou a fazer avaliação de várias áreas do hospital, também críticas, como, por exemplo, as áreas de logística, esterilização, refeições aos doentes e decidiu que “era melhor acionar o plano de contingência”.
“Não sabendo quando é que esta situação irá terminar” foi acionado preventivamente, a partir das 14h00, “o plano de contingência, que em termos muito claros, significa que toda a atividade programada fica suspensa até orientação em contrário”, disse Carlos Martins.
A Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra suspendeu temporariamente as visitas e os serviços clínicos não urgentes devido ao corte de energia em Portugal continental, mantendo-se asseguradas as atividades urgentes, emergentes e inadiáveis.
“Devido ao corte geral de energia e de modo a salvaguardar a segurança dos utentes, a ULS Amadora/Sintra informa que a atividade clínica não urgente no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) e nas Unidades de Cuidados de Saúde Primários está temporariamente suspensa, mantendo-se assegurada toda a atividade urgente, emergente e inadiável”, refere aquela unidade, em comunicado.
O hospital de São João, no Porto, também ativou esta segunda-feira o plano de contingência e suspendeu a atividade programada e não prioritária, alertando que “a capacidade de resposta dos geradores está dependente da gestão do combustível disponível”.
“Na sequência do apagão que afeta o país inteiro, foi ativado o plano de contingência do hospital São João, com ativação dos geradores de emergência para alimentar áreas prioritárias, como o bloco operatório para intervenções cirúrgicas urgentes e a Unidade de Cuidados Intensivos”, descreveu à Lusa fonte oficial.
De acordo com a mesma fonte, “a atividade clínica urgente e emergente está a ser assegurada”.
A Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho, cuja principal unidade é o Hospital Santos Silva em Gaia, suspendeu a atividade programada e tem energia para "muitas horas", estando a reabastecer-se de gasóleo para alimentar geradores, disse o presidente.
"Neste momento tomámos como diligências interromper a atividade programada. Essa já paramos. Mantemos todo o resto do hospital em funcionamento, tudo em segurança. O serviço de urgência funciona em pleno, as Unidades de Cuidados Intensivos, todas elas funcionam em pleno", disse hoje à Lusa o presidente da Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho, Luís Matos.
A Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão-Lafões está a funcionar “dentro da normalidade” com recurso a geradores devido ao apagão, disse hoje à agência Lusa fonte dessa instituição.
“O hospital está a funcionar dentro da normalidade, com recurso aos nossos geradores que funcionam a gasóleo e temos combustível”, disse à agência Lusa fonte da ULS Viseu Dão-Lafões.
O Hospital Amato Lusitano (HAL), em Castelo Branco, ativou o plano de contingência e toda a atividade programada foi cancelada, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração.
"Apesar de não estar neste momento em Castelo Branco, já dei instruções para cancelar toda a atividade programada e ativar o plano de contingência" afirmou o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), Rui Amaro Alves.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda vai manter apenas a atividade de urgência até ao restabelecimento da energia elétrica, revelou hoje a instituição, em comunicado.
“Até ao restabelecimento da energia elétrica, a ULS da Guarda manterá apenas a atividade de urgência, ou seja, a atividade absolutamente essencial para salvaguardar a vida dos doentes. Antes de ir à urgência, ligue 808 24 24 24”, apelou a ULS.
Numa nota de imprensa, a ULS informou que “teve de proceder a algumas alterações para poder continuar a assegurar os serviços de saúde com segurança”.
Assim, os Serviços de Urgências Obstétricas e Serviço de Urgências Pediátricas vão passar a funcionar no edifício da consulta externa (pavilhão novo).
O hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, suspendeu hoje a atividade programada, o que inclui consultas, exames e cirurgias, devido ao apagão na rede elétrica, informou a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Em comunicado, a ULSBA, que gere o hospital de Beja, indicou que "foi suspensa a atividade programada" na unidade hospitalar, salientando que "esta suspensão inclui consultas, exames e cirurgias".
"A atividade relacionada com o serviço de urgência está garantida", sublinhou.
Uma falha de eletricidade afetou hoje, a partir das 11h30, várias cidades de norte a sul do país, um problema que se regista também em vários países europeus.
Os hospitais de dois grupos privados da área da saúde limitaram hoje a sua atividade para garantir a prestação de cuidados urgentes, na sequência da falha de energia que atinge Portugal continental desde as 11:30.
Fonte da Luz Saúde adiantou à Lusa que o grupo decidiu suspender toda a atividade de ambulatório - consultas e exames programados - até ao final do dia e que os utentes estavam a ser avisados desses adiamentos.
“Os hospitais da rede Hospital da Luz mantêm-se a funcionar para urgências e atividade crítica, como cirurgias urgentes e tratamentos oncológicos”, adiantou a mesma fonte, que pede aos utentes para, antes de se dirigirem aos serviços de atendimento urgente, ligarem para a Luz 24, com o número 217104424.
Na sua página na internet, o grupo CUF também avançou que, devido à falha generalizada de energia elétrica que está a afetar o país, a atividade programada nos centros de saúde, clínicas e hospitais está temporariamente suspensa.