20 set, 2015 - 16:26
O líder do PS e candidato a primeiro-ministro arrancou este domingo a campanha para as legislativas. De visita à Covilhã, António Costa falou de saúde e de portagens.
O actual sistema de incentivos para fixar médicos no interior do país não funciona e não tem sido mais do que uma medida eleitoralista do Governo, acusa o líder do PS.
De visita ao Hospital da Covilhã, António Costa apontou pistas para o que poderá fazer se for eleito primeiro-ministro nas eleições de 4 de Outubro.
“Se se a alargar, na faculdade de Medicina, a possibilidade das formações de especialidade, nós não afastamos os médicos que aqui têm a sua formação inicial para outros locais e ajudamos a fixarem-se no interior”, defendeu.
“Se nós aproveitamos todo o potencial que está desaproveitado neste hospital, que permite aos médicos progredirem na carreira, desenvolverem e inovarem, isso ajuda à fixação de médicos no interior”, sublinhou António Costa.
O líder do PS foi ainda confrontado pelos jornalistas com o problema das acessibilidades e o pagamento das auto-estradas no Interior. Admite, se formar Governo, uma discriminação positiva para facilitar a mobilidade nalgumas zonas do país.
“É necessário fazer a reavaliação das obrigações contratuais que o Estado assumiu, de forma a permitir, quer nas regiões do Interior, em todas as regiões fronteiriças, quer em zonas de particular afluxo turístico, como é o caso da Via do Infante, eliminar e criar condições para que se possa criar melhores condições de acessibilidade à região”, declarou António Costa.