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Autarcas socialistas querem debater descentralização

02 jun, 2016 - 23:07

Tema está ausente dos painéis temáticos que marcam o início do congresso socialista que começa esta sexta-feira em Lisboa.

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Os autarcas socialistas esperam ver debatido o tema da descentralização no congresso do PS que arranca esta sexta-feira, em Lisboa. O recém-eleito presidente dos autarcas socialistas, Rui Santos defende, por exemplo, uma revisão constitucional para permitir a eleição das comunidades intermunicipais, embora assuma que, neste momento, é difícil abrir um processo de alteração à lei fundamental.

“É mais fácil avançar com a delegação de competências, com a eleição dos presidentes das CCDR [comissões de coordenação e desenvolvimento regional] e das áreas metropolitanas. Mais difícil é avançar com a eleição das comunidades intermunicipais e dos seus presidentes. Isso obrigaria a uma alteração da Constituição, que parece mais complicado”, afirmou Rui Santos em entrevista à Renascença.

O tema da descentralização consta da moção de estratégia de António Costa, que será apresentada durante o fim-de-semana, mas está ausente dos diversos painéis de debate abertos que vão decorrer na tarde de sexta e na manhã de sábado.

Durante a tarde de sexta, num hotel, vão decorrer cinco debates temáticos sobre cultura, educação, economia, o governo das esquerdas e a resposta socialista aos défices da sociedade portuguesa. Na manhã de sábado haverá mais um debate temático sobre o futuro do socialismo democrático em que vão participar Ana Drago (Livre/Tempo de Avançar), Pacheco Pereira (PSD) e Pedro Silva Pereira (PS).

A apresentação das moções globais (de António Costa e Daniel Adrião) ocorre no fim da manhã de sábado. Nas eleições directas para a liderança socialista, que tiveram lugar a 20 e 21 de Maio António Costa foi reeleito secretário-geral com mais de 95% dos votos. Daniel Adrião não chegou aos 3%.
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  • Bento Fidalgo
    03 jun, 2016 Agualva 11:00
    Acho bem, descentralizem-se as resoluções, as responsabilidades, os serviços, etc mas, centralizem-se as receitas. Tudo o que é dinheiro deve ser canalizado para a cgd através do tribunal.de contas e feitos todos pagamentos através do mesmo. Uma forma de não haver serviços ilícitos que originem despesas duvidosas e fraudes no património monetário do estado. Ou será que, depois de reduzirem o horário para as 35horas, se preparam para começarem a lamentar a falta de pessoal, para meterem mais boys nas câmaras? Já ninguém acredita neste sistema e nesta constituição. Quando lhes interessa depressa a modificam. Contra a corrupção é que ESTÁ QUIETO!!!!!!!

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