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PCP quer alargamento aos privados do combate à precariedade

12 nov, 2016 - 17:37

Jerónimo de Sousa diz que a integração dos precários da administração pública “é um bom começo”.

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O secretário-geral do PCP diz que a disponibilidade do Governo para integrar de trabalhadores precários da administração pública "é um bom começo, mas defende ser necessário alargar o combate à precariedade ao sector privado.

"É um começo e significa um bom caminho, mas a exigir uma luta permanente e prolongada. Seria iludir esses trabalhadores vir hoje para a comunicação social dizer que já está, que já conseguimos abrir as portas. Sim, algumas portas foram abertas, na administração pública. Falta ainda no sector privado", disse Jerónimo de Sousa.

O líder comunista, que falava a cerca de duas centenas de activistas e dirigentes sindicais da Fequimetal - Federação Intersindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás, num almoço que decorreu na Quinta da Atalaia, no Seixal, mostrou-se satisfeito com as notícias hoje divulgadas sobre a disponibilidade do Governo para promover a integração de cerca de 100 mil trabalhadores precários na administração pública, mas advertiu que o combate contra a precariedade vai exigir uma "luta permanente".

"Não tenhamos ilusões. Mais do que levantar bandeiras de triunfo, o que devemos dizer é que estamos, de facto, nesse bom caminho, mas dizer aos trabalhadores com vínculo precário: contem com a continuação da nossa luta, porque contamos também com o vosso empenhamento, a vossa disponibilidade, a vossa luta, para acabar com essa praga dos vínculos precários", disse.

Os vínculos precários "visam atingir os salários e os horários de trabalho", acrescentou Jerónimo de Sousa, lembrado que "já Marx referia estes dois elementos como aferidores do grau de exploração dos trabalhadores", acrescentou o dirigente comunista.

No encontro com sindicalistas, Jerónimo de Sousa reafirmou a ideia de que o PCP deu "um contributo decisivo" para a actual solução governativa do país e disse que um novo Governo PSD/CDS, após as legislativas de Outubro do ano passado, teria inviabilizado a recuperação de direitos dos trabalhadores que se tem verificado nos últimos meses.

Jerónimo de Sousa afirmou, ainda, que não vê necessidade de renovar o acordo celebrado com o PS, deixando claro que o PCP vai respeitar o compromisso que assumiu, mas que continuará a votar a favor de tudo o que seja em prol dos interesses dos trabalhadores e a votar contra tudo aquilo que os prejudique.

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  • Clara Silva
    13 nov, 2016 Benavente 15:10
    Jeronimo a economia planificda já acabou há muito.Nem na Russia existe.razâo porque há tantos milionarios e tanta ppobreza.Devias saber,mas nâo sabes,porque foste sempre um operário serralheiro e isto é matéria para outra profissâo.O Estado e o privado só pode pagar ordenados se tiver receita de impostos para o fazer.Agora aprende estas coisas de economia e ensina depois os teus meninos.que nas economias livres é assim.Por isso o PCP é um partido de ignorantes, ou quer a falência do Estado para fazer o que sabe arregimentar descontentes e tomar o poder.Essa tecnica já faliu ou entâo a ignorância nesse partido é total. E

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