09 ago, 2017 - 01:22
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, disse esta terça-feira, na Figueira da Foz, que 2017 vai ser "seguramente" o ano de maior crescimento económico desde o início do século.
Na apresentação da recandidatura de João Ataíde à presidência da Câmara da Figueira da Foz, o líder socialista garantiu ainda que "todos os portugueses pagam hoje menos impostos".
"Ao contrário daquilo que nos diziam, foi possível melhorar o rendimento das famílias portuguesas: tiveram um aumento de 10% no seu vencimento".
"Após anos e anos de desinvestimento e de cortes é com orgulho que dizemos: Sim, nós cumprimos o défice, mas aumentando a despesa na saúde e na educação. Porque é melhorando a vida das pessoas e construindo o futuro das novas gerações que podemos reforçar a confiança em Portugal", sublinhou.
Costa frisou ainda que com a redução das taxas moderadoras na saúde, os portugueses pagaram "menos 62 milhões de euros nos últimos dois anos", adiantando ainda que no sector há hoje mais seis mil profissionais em funções.
Na educação, afirmou que em 85% dos municípios portugueses o acesso das crianças de três anos ao ensino pré-escolar é total (100%).
Maior crescimento económico em 16 anos
"Seguramente vai ser o ano de maior crescimento económico desde o princípio deste século", garantiu.
No discurso, o líder socialista assegurou ainda que "todos os portugueses pagam hoje menos impostos" e que, ao contrário do que diziam os críticos, "foi possível melhorar o rendimento das famílias portuguesas", cifrando esse aumento em cerca de 10%.
António Costa pegou depois no exemplo de João Ataíde - independente eleito presidente da autarquia da Figueira da Foz nas listas do PS em 2009 e reeleito em 2013 - dizendo que o autarca "olha para o terceiro mandato com a mesma vontade, a mesma energia e a mesma alegria, porque há sempre mais e melhor a fazer" e comparando-o com a acção do Governo socialista: "Ao fim de ano e meio cumprimos o que prometemos, queremos continuar a fazer mais e melhor", declarou.
Nesse sentido, reafirmou a aposta do Governo na descentralização de competências para os municípios. "Quem está próximo das pessoas e problemas tem vantagem sobre quem está longe", disse.