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Limitar as cativações e mais 74 propostas do PSD para melhorar um "mau" Orçamento

14 nov, 2017 - 19:08

O PSD propõe limites para as cativações de verbas a 1,5% da despesa orçamentada. Governo usa cativações como “instrumento de política orçamental” e não de “gestão orçamental”.

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O PSD vai propor, no Orçamento do Estado de 2018, limites para as cativações de verbas a 1,5% da despesa orçamentada e acusou o executivo do PS de usá-las como “instrumento de política orçamental”.

O Governo socialista, afirmou a ex-ministra das Finanças e deputada do PSD, Maria Luís Albuquerque, numa conferência de imprensa, no Parlamento, está a utilizar as cativações como “um instrumento de política orçamental” e não de “gestão orçamental”.

Os sociais-democratas querem criar uma “norma travão” para obrigar que “o total das cativações iniciais”, incluindo as determinadas pela lei de execução orçamental, não pode exceder “nunca 1,5% da despesa efectiva orçamentada”.

O PSD considera “mau” e incorrigível o Orçamento de Estado de 2018 do Governo do PS, mas apresentou 75 propostas de alteração ao documento para tentar “mitigar os efeitos mais negativos”.

“Estes erros de concepção e de políticas são, no essencial, impossíveis de alterar. Ainda assim, o PSD entende que há um conjunto de matérias que devem ser objecto de propostas de alteração para mitigar os efeitos mais negativos e corrigir erros clamorosos neste Orçamento do Estado”, afirmou Maria Luís Albuquerque.

Fim do adicional do IMI

Numa das suas 75 propostas, o PSD prevê o fim do adicional do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), criado para o orçamento deste ano, e propõe um “agravamento significativo”, de 7,5% para 12,5%, da taxa de imposto no caso de imóveis detidos por sociedades sediadas em “offshore”.

No capítulo das medidas de apoio ao interior, o PSD acusa o Governo de cortar nas verbas de inspecção e fiscalização ambiental e “concentrar investimento público nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, para a construção do Metro e do programa Pólis da Caparica.

“São opções incompreensíveis, particularmente no ano em que o país assistiu a dramáticas tragédias no interior do país”, como os incêndios, e que os sociais-democratas se propõem mudar no orçamento do próximo ano.

Para as regiões do interior, o PSD propõe, nomeadamente, a isenção, durante um ano, de contribuições para a segurança social de empresas afectadas pelos incêndios, se tiverem perdas de 25% dos seus activos e isenções do pagamento do IMI.

O PSD tem poucas expectativas na aprovação das suas propostas, por parte da maioria de esquerda, face ao histórico de “chumbo” noutros anos e noutros orçamentos.

O prazo para a entrega de propostas de alteração ao OE2018 termina na sexta-feira e o debate na especialidade está previsto para a próxima semana, de 22 a 24 de Novembro.

A votação final do orçamento está agendada para 27 de Novembro.

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  • Rui
    15 nov, 2017 Lisboa 15:41
    A Marilu a querer dar lições de gestão orçamental ao centeno, isto será para levar a sério ou sabe que nós sabemos que só pode estar a brincar.
  • Claro!
    15 nov, 2017 Lx 09:47
    Os 12 orçamentos, 4 8 rectificativos, dela, em 4 anos, é que foram bons! Cortes cegos em folhas de excel para chegarem a valores teoricos que na pratica nunca foram alcançados! Esta swapeira é a maior lá da rua dela!
  • Claro!
    15 nov, 2017 Lx 09:47
    Os 12 orçamentos, 4 8 rectificativos, dela, em 4 anos, é que foram bons! Cortes cegos em folhas de excel para chegarem a valores teoricos que na pratica nunca foram alcançados! Esta swapeira é a maior lá da rua dela!
  • Ela
    14 nov, 2017 Lisboa 21:02
    E eu diria ainda mais. O Dr. Mário Centeno tem revelado bom-senso, equilíbrio e contenção. Com este Governo, o caminho tem sido feito de modo prudente, gradual, e sem esmagar os Portugueses, como antes foi feito. Só os desesperados conseguirão dizer mal do Dr. Mário Centeno. Mas, nas próximas legislativas conversaremos!
  • joao123
    14 nov, 2017 lisboa 19:42
    Bem pode agradecer a esta senhora de ter tirado o país da lama em que o PS o deixou em 2011, o que obrigou os portugueses a passarem as " passas do Algarve" nos três anos seguintes...ou julga que a pré-falência de um país não têm consequências nos anos seguintes...?
  • anonimo
    14 nov, 2017 19:41
    Com o devido respeito. A Senhora, não chega, nem aos calcanhares do Senhor Centeno. Fala por falar, a ver se o PSD ganha de novo eleições, para depois ter o seu tacho de volta, sim porque para a Senhora, esse lugar ocupado por si, é apenas mais um tacho. Não será melhor, esconder a cabeça na areia. É que o Povo há muito que deixou de ser parvo, para acreditar em tudo o que dizem. E a Senhora, apenas diz parvoíces.
  • portugues
    14 nov, 2017 portugal 19:22
    A senhora é e foi uma economista muito reles, não façam prepostas negativas, o governo tem um ministro das finanças á altura de desenvolver o país, até á data não deixou o país mal.

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