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União Europeia

Governo português adere a boicote à presidência húngara da UE

16 jul, 2024 - 19:21 • Fátima Casanova

Na sequência das visitas de Viktor Orbán à Rússia e à China, os Estados-membros da União Europeia decidiram não enviar ministros às reuniões que se realizam em Budapeste.

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O Governo português não está a fazer-se representar com ministros nas reuniões que se realizam em Budapeste, no âmbito da presidência húngara da União Europeia (UE).

A decisão foi confirmada à Renascença por fonte do executivo de Luís Montenegro, que acrescenta que a decisão foi concertada entre os Estados-membros, na sequência das visitas que o primeiro-ministro da Hungria fez à Rússia, a 5 de julho, e três dias depois à China sem ter sido mandatado para falar em nome dos 27.

Viktor Orbán reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, para, segundo o primeiro-ministro húngaro, “iniciar um diálogo sobre o caminho mais curto para a paz”. Depois, em Pequim, Orbán elogiou o plano de paz chinês, que a UE rejeitou.

Fonte do Governo confirma à Renascença a decisão de nenhum ministro português marcar presença nas reuniões que se realizaram em Budapeste, entre elas as reuniões de Competitividade e Ambiente, Energia e Administração Interna. Segundo a mesma fonte, o Governo decidiu fazer-se representar por secretários de Estado.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu aos comissários para faltarem às reuniões informais de ministros durante a presidência húngara do Conselho da União Europeia, e excluiu a habitual visita do Colégio de Comissários ao país que acolhe a presidência rotativa.

"Tendo em conta os recentes acontecimentos que marcam o início da presidência húngara [do Conselho da UE], a presidente decidiu que a Comissão Europeia será representada a nível de altos funcionários apenas durante as reuniões informais do Conselho", informou o porta-voz principal do executivo comunitário, Eric Mamer, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

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  • John Miles
    16 jul, 2024 lisboa 20:05
    A europa torna-se a cada dia que passa numa ditadura, autoritária, corrupta e repressiva. A Europa precisa de um 25 de Abril. Qualquer dia andamos todos numa guerra, onde morrem os nossos filhos, para defender os interesses dos corruptoa Anericanos e seus lacaios na Europa

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