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Governo abre concurso para presidente do INEM

03 jan, 2025 - 16:16 • Lusa

O atual líder, Sérgio Dias Janeiro, foi nomeado em julho por um período de 60 dias. Esta é a segunda vez que o Governo tenta preencher a vaga, depois de um primeiro concurso sem candidatos suficientes.

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O Governo abriu esta sexta-feira um concurso para seleção e recrutamento do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, atualmente liderado por Sérgio Dias Janeiro, nomeado em julho por um período de 60 dias.

Depois de um primeiro concurso que não teve candidatos suficientes, esta é a segunda vez que o Governo tenta preencher a vaga de presidente do INEM, com a publicação em Diário da República do "procedimento concursal" para o cargo, que será selecionado pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

O aviso tem um prazo de candidatura de dez dias úteis após a publicação no site da CReSAP e a "indicação dos requisitos formais de provimento, de perfil pretendido, da composição do júri e dos métodos de seleção será publicitada na Bolsa de Emprego Público (BEP)", refere a nota.

Segundo o primeiro concurso, que consta no site da CReSAP, é dada preferência a licenciados em medicina ou gestão, sendo valorizadas questões como capacidade de liderança, gestão e organização, entre outras matérias, com experiência "gestão e administração de organizações, preferencialmente na área da saúde" e "no âmbito do sistema integrado de emergência médica".

O tenente-coronel Sérgio Dias Janeiro, então diretor do Serviço de Medicina Interna do Hospital das Forças Armadas, foi nomeado a 12 de julho em regime de substituição por 60 dias, depois de o anterior nomeado, Vítor Almeida, ter recuado na decisão de aceitar o cargo.

Vítor Almeida fora nomeado no dia 4 de julho para a presidência do INEM, depois de Luis Meira se ter demitido do cargo na sequência de uma polémica com o concurso dos helicópteros de emergência médica.

À data, o anestesista Vítor Almeida terá imposto condições, não aceites pela tutela, relacionadas com os helicópteros de emergência ao serviço do INEM. .

Luís Meira também se havia demitido depois de ter criticado a forma como foi gerida a aquisição de helicópteros para a emergência aérea, feita por ajuste direto e não através de concurso público internacional. .

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