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Marcelo lamenta morte de Couto dos Santos, "figura marcante" dos governos de Cavaco Silva

06 jan, 2025 - 23:25 • Lusa

Antigo ministro foi encontrado morto num campo de golfe em Matosinhos. Tinha 75 anos.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta segunda-feira a morte do antigo ministro e deputado do PSD António Couto dos Santos, que lembrou como "figura marcante" dos governos chefiados por Cavaco Silva.

António Couto dos Santos foi hoje encontrado morto num campo de golfe em Matosinhos, no distrito do Porto, aos 75 anos.

"O Presidente da República lamenta profundamente a morte de António Couto dos Santos, antigo ministro da Educação e figura marcante dos governos de Aníbal Cavaco Silva", lê-se numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Nesta nota de pesar, o chefe de Estado destaca que "Couto dos Santos foi por três vezes ministro, tendo liderado as pastas da Juventude, dos Assuntos Parlamentares e da Educação".

"Couto dos Santos foi ainda presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos, deputado à Assembleia da República e ocupou cargos de relevo em várias organizações culturais e empresariais, como a Casa da Música e a Associação Empresarial de Portugal", refere-se na mesma nota.

António Fernando Couto dos Santos nasceu em 18 de maio de 1949, em Forjães, no concelho de Esposende, distrito de Braga, e fez o ensino secundário no liceu Passos Manuel, em Lisboa, licenciando-se depois em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.

Nos governos chefiados por Cavaco Silva, foi secretário de Estado da Juventude, ministro Adjunto e da Juventude, ministro dos Assuntos Parlamentares e ministro da Educação, entre 1985 e 1993.

Eleito deputado pelos distritos de Setúbal e de Aveiro, Couto dos Santos foi presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República entre 2011 e 2015 e da Comissão Parlamentar de Saúde entre 2009 e 2011.

Teve também atividade empresarial, na Quimigal, foi presidente executivo da Associação Empresarial de Portugal, integrou o conselho de administração do Hospital da Amadora e presidiu à Casa da Música. Foi membro de órgãos sociais e consultor em diversos setores, incluindo a construção, energia e ambiente.

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