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Paulo Cafôfo pede eleições antecipadas para “acabar com o Carnaval” na Madeira

07 jan, 2025 - 15:21 • Manuela Pires

Até agora todos os partidos da Madeira pedem a realização de eleições antecipadas na região. A data de 9 de março é apontada como a mais adequada, sendo que a campanha eleitoral iria decorrer em pleno Carnaval.

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O líder do PS Madeira pediu ao Presidente da República para dissolver o parlamento regional e convocar eleições antecipadas na região autónoma da Madeira. À saída da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Cafôfo insistiu que “é a única forma de acabar com a instabilidade na região”.

“Eu acredito que estão criadas as condições para que a mudança ocorra já este ano com as eleições regionais antecipadas” referiu aos jornalistas em Belém.

O líder do PS Madeira diz que não sugeriu qualquer data ao presidente para a realização das eleições antecipadas, mas questionado sobre o dia 9 de março, que vai levar a campanha para o Carnaval, Paulo Cafôfo respondeu eu não há qualquer problema.

“O que tem sido um Carnaval têm sido estes meses todos de instabilidade causada pelo Miguel Albuquerque. O que nós queremos é que acabe o Carnaval e este circo com eleições antecipadas e a possibilidade de que temos as condições de formar governo e termos uma solução governativa para a região” defendeu o líder do PS Madeira.

JPP está a fazer as listas de candidatos a deputados

O líder do Juntos pelo Povo também veio a Belém pedir ao Presidente para convocar eleições antecipadas e responsabiliza o PSD pela instabilidade política.

“Estamos já no processo de constituição de listas para submeter e esperamos a data, mas achamos que o dia 9 de março seria a data que permitia regressar à normalidade” referiu Élvio Sousa em declarações aos jornalistas.

“Não é devido ao JPP, é devido ao PSD, e à instabilidade criada pelo próprio Presidente do Governo, Miguel Albuquerque, e ao seu aliado Chega. Não esquecer que o Chega viabilizou um Programa de Governo, confiou naquilo que diz ser um, digamos, um transportador de corrupção atualmente, utilizando as palavras do Chega, e confiou também no orçamento, viabilizou o orçamento. E, portanto, a instabilidade política começou no PSD, em Miguel Albuquerque, e no Chega” considerou o secretário geral do JPP.

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