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Salários

Governo aprova diploma com aumentos acordados para a função pública

09 jan, 2025 - 19:47 • Lusa

O acordo para a legislatura com trabalhadores da Administração Pública implica um aumento mínimo de 234,20 euros.

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O diploma que atualiza a base remuneratória da função publica, bem como o valor das várias posições da tabela remuneratória única (TRU) e das ajudas de custo foi esta quinta-feira aprovado pelo Conselho de Ministros.

Em causa está o decreto-lei que concretiza o previsto no acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, que contempla um aumento acumulado de, pelo menos, 234,20 euros durante a legislatura, ou seja, até 2028.

Com base neste acordo, assinado entre o Governo e duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) no dia 06 de novembro, a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) é atualizada para os 878,41 euros em 2025, o que traduz um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.

Já em 2026 prevê-se que avance para 934,99 euros (um aumento de 6,44% face ao período homólogo), em 2027 para 995,51 euros (uma subida de 6,47%) e que atinja os 1.056,03 euros em 2028.

O acordo prevê aumentos de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.620,23 euros (e um mínimo de 2,15% para ordenados superiores) nos anos de 2025 e 2026, a que se seguem, em 2027 e 2028, atualizações de, pelo menos, 60,52 euros ou um mínimo de 2,3%.

No acumulado da legislatura o acordo contempla, assim, um aumento mínimo de 234,20 euros.

O diploma aprovado atualiza ainda em 5% o valor das ajudas de custo a partir de 2025, tal como negociado e acordado com os representantes sindicais que subscreveram o acordo e ao qual a Frente Comum, afeta à CGTP, não se vinculou.

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  • Anastácio Lopes
    10 jan, 2025 Lisboa 12:54
    Será que os pseudo sindicatos que subscreveram este alegado acordo, são incompetentes e irresponsáveis ao ponto de não verem que, seja que aumento for, é-nos comido pelo próprio Estado todos os anos, enquanto não nos forem devolvidos na íntegra os Subsídios de Férias e de Natal, como sempre o foram, livres de impostos, até à chegada da Troika? Enquanto nos forem impostod os descontos para o IRS, CGA, ADSE, etc, sobre tais subsídios de Férias e de Natal, jamais os funcionários públicos terão alguma valorização do seu poder de compra. O que será necessário para os partidos da oposição que alegam defender quem trabalha, e os pseudo sindicatos politizados, que nunca defenderam quem trabalha em nada, vejam este aumento fictício que não passa disso, enquanto não for conseguido a devolução na íntegra dos referidos Subsídios de Férias e de Natal, livres de impostos a quem trabalha e a eles tem legítimo direito assim negado há uma dúzia de anos com as complacência, conivência e cumplicidade de sindicatos e de partidos da oposição. Serão estas as formas responsáveis de estar na política ou no sindicalismo em Portugal?

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