14 jan, 2025 - 10:38 • André Rodrigues
“O exercício do poder dá algum benefício da dúvida” a Luís Montenegro, diz à Renascença o politólogo António Costa Pinto.
Comentando os resultados do barómetro da Pitagórica, que aumenta a diferença entre a AD e o PS, este especialista considera que a média de todas as sondagens até esta altura parece confirmar que a governação é um ponto a favor de Montenegro e que “não há grandes mudanças desde as eleições há nove meses”.
“É natural que a margem entre o PS e as intenções de voto no PSD aumente um pouco”, sublinha.
O estudo da Pitagórica, publicado esta terça-feira pelo Jornal de Notícias, indica que o Chega é o partido que mais desce – de 18,07% para 16.3% das intenções de voto.
Costa Pinto considera que “a subida ou descida do Chega está mais ligada com fatores de tipo conjuntural do que de fatores estruturais”.
Noutro plano, António Costa Pinto considera acertada a escolha do PS em colocar a líder parlamentar Alexandra Leitão na rota de Lisboa.
O nome será confirmado na próxima sexta-feira. “tem todas as condições para ser uma candidata central do Partido Socialista. O único problema remete para os acordos à esquerda, ou seja, se Alexandra Leitão vai ter acordos pré-eleitorais, nomeadamente com o Bloco e o Livre, para fazer uma candidatura mais abrangente”.