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Mário Centeno: "Não vou ser candidato à Presidência da República"

15 jan, 2025 - 23:47 • Ricardo Vieira

Atual governador do Banco de Portugal e antigo ministro das Finanças afasta entrar na corrida a Belém.

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Mário Centeno anuncia que não vai ser candidato a Presidente da República mas eleições de janeiro do próximo ano. O atual governador do Banco de Portugal falava em entrevista à RTP3.

"É uma decisão pessoal. Hoje o momento está mais amadurecido, o que posso dizer é que não vou ser candidato à Presidência da República, não vou apresentar nenhuma candidatura à Presidência da República, não está no meu horizonte que isso aconteça", avança Mário Centeno.

O antigo ministro das Finanças de António Costa mostra-se "satisfeito" com as sondagens que o colocam como a melhor figura da esquerda para as presidenciais, mas afasta a possibilidade de entrar na corrida a Belém nas eleições de janeiro de 2026.

Mário Centeno sublinha que o seu foco atualmente é renovar o mandato como governador do Banco de Portugal. O atual termina no verão, mas a decisão depende do Governo da AD.

"Nunca desempenho funções para passar com 10", referiu o economista.

Uma sondagem divulgada a 9 de janeiro aponta Gouveia e Melo como o favorito, com 28%. Mário Centeno conseguia 15%, atrás de António Guterres, Passos Coelho e António Costa, e à frente de nomes como Marques Mendes ou António José Seguro.

Até agora, há três candidatos confirmados às presidenciais de 2026: André Ventura, Joana Amaral Dias e André Pestana.

Nesta entrevista à RTP3, o governador do Banco de Portugal voltou a defender a decisão de não pagar o salário a Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo e disse ainda que não se deve governar com base em "perceções".

"Os salários pagos em Portugal desde dezembro de 2022 até hoje subiram 26%, o emprego cresceu 10%, são números que demonstram uma vitalidade da economia portuguesa que é poucas vezes reconhecida e que é muitas vezes substituída por perceções. Nós não podemos continuar a governar com base em perceções", sublinhou.

No plano orçamental, Mário Centeno diz que as previsões de um regresso ao défice em 2025 não são uma "inevitabilidade". Tudo vai depender da execução orçamento que o Governo fizer, sustenta.

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