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Iniciativa Liberal

IL nega reuniões com PSD sobre autárquicas e presidenciais

17 jan, 2025 - 14:10 • Filipa Ribeiro

Presidente da Iniciativa Liberal garante não ter tido nos últimos meses reuniões com a direção do PSD. Rui Rocha continua, no entanto, a deixar a porta aberta a eventuais coligações.

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O presidente da Iniciativa Liberal (IL) garante não ter tido reuniões com a direção do PSD nos últimos meses, a propósito das eleições autárquicas, que acontecerão entre setembro e outubro deste ano, e as presidenciais de 2026.

"Nos últimos meses, desde que vieram a público um conjunto de conversas com o primeiro-ministro de forma reservada. Não houve nenhum contacto da Iniciativa Liberal a nível nacional com órgãos representativos do PSD", afirmou.

Em declarações aos jornalistas no parlamento o líder da IL não fechou, contudo, a porta às eventuais coligações. "Não houve nenhum contacto nos últimos meses com direção do PSD com nada que tenha a ver com autárquicas. A Iniciativa Liberal no momento certo vai decidir o seu posicionamento em cada autarquia do país, mas neste momento não há nenhum compromisso", disse Rui Rocha.

Recorde-se que o presidente dos liberais já tinha admitido a possibilidade de uma coligação na câmara de Lisboa, sublinhando que um eventual apoio a uma candidatura do PSD com Carlos Moedas tinha como requisito uma mudança de politicas e programa do atual presidente da câmara da capital.

Em julho do ano passado, em entrevista à Renascença, o deputado Bernardo Blanco indicou que uma coligação com o PSD podia estar em cima da mesa, em caso de uma mega coligação à esquerda e que até então a IL não havia recebido qualquer contacto formal, embora indique a existência de conversas informais sobre o tema.

Freguesias e a hipocrisia do Chega

Rui Rocha falou aos jornalistas no final do plenário que aprovou esta sexta feira a proposta para a desagregação de freguesias com votos contra da IL, abstenção do Chega e votos a favor dos restantes partidos.

Para o líder da Iniciativa Liberal a abstenção do Chega foi um "ato de hipocrisia" uma vez que viabilizou uma proposta que contribui para o "aumento de cargos políticos". "Ouvimos todos os dias grandes proclamações do Chega sobre menos cargos políticos e à primeira oportunidade viabilizam a criação de mais. O Chega com a mão direita proclama que não quer mais cargos políticos, com a mão esquerda viabiliza mais cargos. È de hipocrisia que estamos a falar", defendeu.

Quanto ao PSD, Rui Rocha lamenta que o partido de Luis Montenegro tenha "votado contra o PSD de Passos Coelho". O líder da IL considera que os social democratas viabilizaram uma desagregação que contraria o que foi defendido nos anos de Governo de Pedro Passos Coelho.

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