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Marcelo pede ao mundo para não se resignar perante Trump e lutar pela paz

20 jan, 2025 - 22:01 • Lusa

"Hoje é a hora do egoísmo, do egocentrismo, do sucesso daqueles que pensam, querem e fazem tudo menos construir a verdadeira paz", afirmou o Presidente.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez esta segunda-feira um discurso de apelo à paz, à ação climática, ao diálogo e ao multilateralismo, pedindo para o mundo não se resignar, no dia da posse de Trump.

"Toda a paz e a paz toda", repetiu Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia de apresentação de cumprimentos de ano novo pelo corpo diplomático acreditado em Portugal, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

O chefe de Estado pediu paz "na invadida Ucrânia, no dilacerado Sudão" e "também no Médio Oriente, com a esperança de que o cessar-fogo seja efetivo e contribua para um acordo de paz duradouro no respeito das populações, da lei internacional, das resoluções das Nações Unidas, nomeadamente o estabelecimento de dois Estados".

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa fez alusão à posse de Donald Trump esta segunda-feira, em Washington, como Presidente dos Estados Unidos da América, observando: "Há horas assim, em que a regra parece não ir no sentido da paz verdadeira, da verdadeira paz, mas da paz que faz de conta, parece que é mas não é".

"Há horas assim, mas não nos deixemos sucumbir por elas", apelou.

"Toda a paz e a paz toda, por muito que o realismo deste mesmo dia nos sopre ao ouvido, dizendo que esta não é a hora de toda a paz e da paz toda, que hoje é a hora do egoísmo, do egocentrismo, do sucesso daqueles que pensam, querem e fazem tudo menos construir a verdadeira paz", afirmou.

O Presidente da República argumentou que "não há fim na História, a não ser aquele que se constrói, aqui e agora, com recuos e avanços e que visa um mundo melhor". .

"Por esse mundo melhor, vale sempre a pena lutar, nesta hora como em todas as horas", defendeu.

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Comentários
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  • Anastácio Lopes
    21 jan, 2025 Lisboa 13:37
    Perante este pedido do ainda PR português, que legitimidade tem o mesmo para fazer tal pedido se no país que dirige. essa alegada paz é permanentemente posta em causa, sem que o mesmo tenha semelhante pedido para impor a paz que nos vai faltando? É bom não esquecer que cada vez mais caminha para o final do seu mandato e a luta contra os sem abrigo está totalmente perdida, a qual implica em grande parte a falta de paz no país em geral e de em vários locais em particular. Perante um falhanço total na redução das pobreza e miséria, as quais implicam em grande parte a falta de paz no país, mesmo sabendo que não é ele que nos governo mas é ele que ano após ano promulga os vários OEs que nos têm conduzido a tais pobreza e miséria que aumentam diariamente, com que peso na consciência, se algum dia a tiver, este PR terminará um dia o seu mandato e que saudades deixará ao povo português? Nenhuma.
  • Tudo e o seu contrár
    21 jan, 2025 País 09:49
    Dizes tudo e o seu contrário. Enviaste mensagens a congratulá-lo e aqui critica-lo.

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