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BE queixa-se à ERC de notícia sobre alegados despedimentos de trabalhadoras do partido

21 jan, 2025 - 12:07 • Lusa

Em causa está uma notícia divulgada esta terça-feira pela revista "Sábado" que refere alegados despedimentos de cinco trabalhadoras do partido que tinham sido mães há pouco tempo, entre os anos de 2022 e 2024.

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O BE apresentou esta terça-feira uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre uma notícia que dá conta de alegados despedimentos de trabalhadoras do partido quando ainda amamentavam os seus filhos, classificando-a de "ataque político".

Em causa está uma notícia divulgada esta terça-feira pela revista "Sábado" que refere alegados despedimentos de cinco trabalhadoras do partido que tinham sido mães há pouco tempo, entre os anos de 2022 e 2024.

"O texto da revista "Sábado" sobre alegados despedimentos no Bloco de Esquerda é um ataque político que dispensou o jornalismo e a verificação de factos", acusa o BE na queixa dirigida ao presidente do Conselho Regulador da Entidade de Regulação da Comunicação Social.

De acordo com os bloquistas, a notícia "cita cinco "despedimentos", um dos quais o de uma pessoa que - a própria notícia o reconhece - trabalha no Bloco de Esquerda até hoje".

"Outros dois casos são relativos a contratos cessados automaticamente pelo Parlamento Europeu no final dos mandatos de José Gusmão e Marisa Matias, como acontece com todos os contratos de todos os assistentes parlamentares europeus no final dos mandatos", acrescentam.

O partido reconhece que face aos resultados das eleições legislativas de janeiro de 2022 - nas quais passou de 19 parlamentares para cinco - "perdeu metade da subvenção mensal que recebia, reduziu a cerca de metade a sua rede de sedes e a sua estrutura profissional, em aproximadamente 30 pessoas".

De acordo com os bloquistas, esta redução ocorreu de duas formas: "a generalidade das comissões de serviço foi terminada no final de março de 2022, respeitando os prazos legais de notificação" e "em dois casos, em atenção a situações pessoais particulares, o Bloco propôs que a cessação de vínculo se efetuasse no final de dezembro de 2022, garantindo às duas funcionárias mais tempo de preparação da fase seguinte das suas vidas".

"Nenhuma trabalhadora "com um bebé de dois meses" foi despedida do quadro do Bloco. Nenhuma trabalhadora afetada pelo término de comissões de serviço foi substituída por outro trabalhador contratado para o efeito", nega o partido.

O BE nega não ter respondido a perguntas sobre o tema e acusa a publicação de ter omitido "quase toda a resposta que recebeu".

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  • Resta-lhes enganar
    21 jan, 2025 os imigrantes, que os Tugas já os toparam 21:43
    Bloco de Esquerda: Um partido de hipócritas, de falsas feministas, de falsos moralistas bacocos sempre prontos para acusar os outros mas que só defendem apenas os seus próprios interesses. E ainda há quem ligue a estes tipos! Um grupelho que nunca fez nada de útil na vida a não ser protestar e que anda a dar lições de moral, lições essas que a eles não lhes aproveitam. E como é possível que o PS se alie ao Bloco e até abdique da sua identidade, É que é um case study de como se destrói o futuro de um partido de poder.

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