21 jan, 2025 - 22:40 • Manuela Pires
Carlos Moedas escolheu a primeira reunião do Conselho Nacional do PSD deste ano para anunciar que apoia Marques Mendes, caso o antigo líder do PSD decida candidatar-se à Presidência da República.
O autarca de Lisboa considera que Marques Mendes é um homem que deu tudo ao país e que é próximo dos portugueses.
“É um homem que reúne todas as condições, um homem que deu tudo ao país, continua a dar, que é próximo dos portugueses e penso que é um candidato que, se for candidato, a única coisa que posso dizer é falar por mim, terá todo o meu apoio seguramente”, revelou Carlos Moedas, em declarações aos jornalistas à entrada para a reunião do Conselho Nacional do PSD em Lisboa.
O autarca de Lisboa foi questionado sobre quando iria anunciar a recandidatura à Câmara de Lisboa, mas fugiu sempre à questão dizendo que este não é o momento, voltando sempre aos elogios a Marques Mendes e às eleições presidenciais de 2026.
“Eu penso que há uma pessoa que reúne todas as condições, essa pessoa é Luís Marques Mendes, se ele se candidatar, terá todo o meu apoio”, anunciou Carlos Moedas.
“É um homem que reúne todas as condições, que deu provas, que é conhecido dos portugueses, que sabem e sabemos muito bem com o que podemos contar com aquilo que ele é, com o político que é e com o trabalho que fez durante anos”, referiu o autarca de Lisboa.
À entrada para a reunião do Conselho Nacional onde as eleições autárquicas fazem parte da agenda, Carlos Moedas recusou dizer se é recandidato à Câmara de Lisboa.
“Eu sou presidente da Câmara, não sou candidato, venho aqui daquilo que é a vida de um autarca, falar aquilo que foram três anos de muito trabalho, isso para mim é muito importante”, disse Carlos Moedas.
Perante a insistência dos jornalistas, e numa altura em que o Partido Socialista já anunciou a candidata à Câmara de Lisboa (Alexandra Leitão), Moedas garante que tem de estar focado no trabalho e que vê uma campanha a “negativa”.
“Nós temos de estar focalizados no trabalho. Eu penso que é importante recordar o trabalho que fizemos, porque eu vejo já uma campanha negativa a formar-se e, portanto, é bom relembrar aquilo que foi feito.
Questionado sobre a orientação estratégica do PSD para as autárquicas que determina, que até março, os candidatos têm de ser anunciados, Carlos Moedas diz que é muito cedo.
"A minha decisão não tem que ser anunciada, a minha decisão é pensada, é refletida e depois será decidida. O mandato é de quatro anos e, portanto, eu não vou anunciar nada num momento que ainda estamos a um ano das eleições, praticamente, e, portanto, vamos continuar a trabalhar”, refere Carlos Moedas.
O Conselho Nacional do PSD começou com ligeiro atraso, e está a ser presidido por José Manuel Bolieiro devido à ausência de Miguel Albuquerque, o presidente do Conselho Nacional.
O Conselho Nacional, que começa com um discurso do líder do PSD, é a primeira vez que os jornalistas não estão na sala para ouvir o discurso de Luís Montenegro.